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5 de abr. de 2007

Quilombolas de Minas Gerais querem titulação de suas terras

Gisele Barbieri, de Brasília (DF)
A proposta de regulamentar as terras quilombolas no país, projeto que o governo federal investe desde o início do primeiro mandato em 2000, não saiu do papel, na avaliação das comunidades descendentes de escravos। Para debater problemas como estes e cobrar respostas dos governos estadual e federal, cerca de 100 comunidades quilombolas participam entre os dias 30 de março e 1º de abril, no município de São João da Ponte (MG), do II Encontro estadual das comunidades quilombolas mineiras.
A falta de titulação sobre a terra faz com que os quilombolas percam pouco a pouco seu território. É o que explica Maria Elisabete Gontijo dos Santos, coordenadora do projeto "Quilombos Gerais" do centro de documentação Eloy Ferreira da Silva (Cedefes).
"Aqui no norte de Minas é principalmente por ocupação de grandes empreendimentos agropecuários, plantações de eucaliptos e a área tem muito problema com mineração. Como eles não têm as terras tituladas, muitas já perderam grande parte de seu território. Então a questão de titulação para o movimento quilombola aqui em Minas Gerais, não é só de titular as terras que eles ocupam hoje, mas também recuperar o seu território histórico".
No encontro, mesa de debates, palestras e oficinas irão organizar a agenda de reivindicações das comunidades para as autoridades competentes. Minas é o segundo estado com maior número de comunidades quilombolas: cerca de 400.
A única terra titulada no estado é a comunidade de Porto Coris, no Vale do Jequitinhonha (MG)। Mesmo depois de receber a titulação, a comunidade está entre as cerca de 1.100 famílias que tiveram que sair de suas casas para a construção da usina hidrelétrica de Irapé, concluída em 2006. (Radioagência NP)
Ouça o áudio desta nota
Fonte: Brasil de Fato AQUI

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