Na verdade, está em jogo a transferência das taxas operacionais feitas pelas empresas para a Infraero. Uma bagatela que gira em torno de 1 bilhão de reais, por ano. Alguns focos militares torcem o nariz para o ministro da Defesa Waldir Pires, mas, a resistência à permanência dele no ministério está mais em função do vil metal, vem da área empresarial. É a turma que quer botar a mão no bilhão.A revista Carta Capital (4 de abril) mete a mão na ferida. "Durante cinco meses do processo da reforma ministerial, Waldir Pires foi fritado em óleo quente pela mídia e pela oposição, com discreto auxílio de militares saudosistas de tempos outros". A Waldir Pires foram atribuídos todos os males do tráfego aéreo brasileiro, "um desastre anunciado há, pelo menos, duas décadas. Waldir foi acusado de tudo, desde a falta de radares nos aeroportos ao trânsito de um cachorro na pista de pouso de Congonhas (SP). Sem falar na neblina do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos". Até agora nada foi capaz de removê-lo do cargo.
O Brasil precisa de Waldir Pires no Ministério da Defesa. E a democracia também.
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