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17 de abr. de 2007

Enquanto Aécio Cunha não consegue governar, seus familiares e grupos de poder dividem o Estado em capitanias

Embora o governo de Minas tenha tentado, na última semana, impedir a divulgação pela imprensa da “panela de pressão” que se transformou as negociações com a Polícia Militar (PM) e Civil de Minas Gerais, cresce em todo o Estado a adesão pelo movimento grevista.
Os interlocutores nomeados pelo governo do Estado para negociar com os policiais têm “desrespeitado” as lideranças da categoria, até mesmo, com ameaças.
Na verdade, estes interlocutores parecem não estar levando o assunto muito a sério. A situação está prestes a sair do controle. A atitude do governador Aécio Cunha neste episódio demonstra seu total despreparo para lidar com a crise. Assessores mais próximos do governador chegam a dizer que nestes momentos falta lucidez a Aécio, devido à sua lamentável dependência química.
É necessário que o governo federal faça uma análise profunda e decida se já não é o momento de uma intervenção federal, uma vez que, o Legislativo e o Judiciário mineiro não têm demonstrado vontade para agir. Pouco a pouco, nossas instituições estão entrando em colapso, sem que a sociedade mineira tome conhecimento dos fatos que estão ocorrendo. A mordaça sobre a imprensa não tem permitido qualquer divulgação. O comportamento do atual governo tem afrontado todas as garantias constitucionais do Estado Democrático de Direito. Amigos do governador dizem que o que estão fazendo com ele é desumano, pois já não existe condição de saúde para Aécio governar. São os grupos palacianos que dividem as benesses do poder que estão tomando todas as decisões. É necessário que se afaste a hipocrisia e se reconheça publicamente a enfermidade do governador, o submetendo a um tratamento. Reconhecidamente, a dependência química é uma doença que tem tratamento e cura. O que não podemos é continuar fingindo que nada está acontecendo, até que o pior aconteça, inclusive com o governador.
A ganância pelo poder de alguns dos familiares de Aécio necessita ser contida. Alguém tem que assumir as negociações com as polícias, debelando a crise já instalada. Não é possível que o exemplo do ocorrido no governo de Eduardo Azeredo não baste.
A antiga secretaria de Segurança Pública deve retomar suas funções, comandada por alguém menos comprometido com a criminalidade e mais comprometido com a Polícia Civil. As secretarias da Fazenda e de Planejamento devem sair das mãos dos empresários, sabidamente privatizantes, que tudo fazem para inviabilizar e acabar com o Estado.
O afastamento dos grupos de “Andréa” e dos “Borges da Costa” permitiram que a moralidade volte à Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
Sabemos do risco que estamos correndo ao publicarmos esta notícia. Porém, no futuro, não poderão nos acusar de cumplicidade e omissão.
Fonte: Novo Jornal AQUI

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