O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso criticou a intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conversar com os líderes da oposição para aprovar projetos de interesse do país. Acha que isso tem ''cheiro de cooptação''. E aproveitou para se queixar de que ''o presidente me ataca todo dia à toa, sem mais nem menos''.
''Qualquer presidente tem que dialogar sempre. A forma é que é o problema. Agora, como é que você vai dialogar se o presidente me ataca todo dia à toa, sem mais nem menos. Ele não quer diálogo nenhum, quer tirar proveito. Não sou contra diálogo. Mas tem que ser algo objetivo, compor para quê?'', afirmou Fernando Henrique, ao fim de um seminário sobre o desenvolvimento econômico e social da América Latina, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Reeleição: ''Mudar por quê?'' – Para o ex-presidente tucano, não é preciso o PSDB deixar de ser oposição para acertar projetos que, segundo ele, devem ser discutidos dentro do Congresso e não por meio de conversas com as lideranças dos partidos, fora do Parlamento. ''Se não, tem um certo cheiro de cooptação'', completou. FHC também atacou o projeto de acabar com a reeleição e ampliar os mandatos de quatro anos para cinco anos. ''O Brasil tem a mania de mudar toda hora tudo. Mas introduzimos a reeleição, sou favorável, fui na Constituinte. Mudar por quê? O Lula acabou de ser reeleito porque o povo quis. Eu não sou favorável a mudanças institucionais a cada instante. O país não é um laboratório experimental'', reclamou.
Linha tática aproxima FHC do DEM – FHC também acusou o governo atual de lançar programas e ir para a televisão fazer marketing tratando projetos que estão no papel como se fossem realidade. ''O que é o PAC? Um conjunto de projetos. Vou torcer para que faça. Mas por enquanto (não fez) nada, zero'', comentou. O ex-presidente tucano, que no primeiro mandato de Lula agiu como um porta-voz extra-oficial da oposição conservadora, viu-se enfraquecido depois da eleição de 2006. O PSDB passou a funcionar conforme a lógica das alternativas Aécio Neves-José Serra para 2010 e, por razões estaduais mineiras e paulistas, nenhum dos dois governadores se dispõe a tratar Lula com o rigor que FHC preconiza. A linha de conduta tática de Fernando henrique parece identificar-se mais com a do DEM (ex-PFL), que aposta numa oposição pura e dura. (Fonte: Da redação Vermelho, com agências e Desabafo País).
''Qualquer presidente tem que dialogar sempre. A forma é que é o problema. Agora, como é que você vai dialogar se o presidente me ataca todo dia à toa, sem mais nem menos. Ele não quer diálogo nenhum, quer tirar proveito. Não sou contra diálogo. Mas tem que ser algo objetivo, compor para quê?'', afirmou Fernando Henrique, ao fim de um seminário sobre o desenvolvimento econômico e social da América Latina, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Reeleição: ''Mudar por quê?'' – Para o ex-presidente tucano, não é preciso o PSDB deixar de ser oposição para acertar projetos que, segundo ele, devem ser discutidos dentro do Congresso e não por meio de conversas com as lideranças dos partidos, fora do Parlamento. ''Se não, tem um certo cheiro de cooptação'', completou. FHC também atacou o projeto de acabar com a reeleição e ampliar os mandatos de quatro anos para cinco anos. ''O Brasil tem a mania de mudar toda hora tudo. Mas introduzimos a reeleição, sou favorável, fui na Constituinte. Mudar por quê? O Lula acabou de ser reeleito porque o povo quis. Eu não sou favorável a mudanças institucionais a cada instante. O país não é um laboratório experimental'', reclamou.
Linha tática aproxima FHC do DEM – FHC também acusou o governo atual de lançar programas e ir para a televisão fazer marketing tratando projetos que estão no papel como se fossem realidade. ''O que é o PAC? Um conjunto de projetos. Vou torcer para que faça. Mas por enquanto (não fez) nada, zero'', comentou. O ex-presidente tucano, que no primeiro mandato de Lula agiu como um porta-voz extra-oficial da oposição conservadora, viu-se enfraquecido depois da eleição de 2006. O PSDB passou a funcionar conforme a lógica das alternativas Aécio Neves-José Serra para 2010 e, por razões estaduais mineiras e paulistas, nenhum dos dois governadores se dispõe a tratar Lula com o rigor que FHC preconiza. A linha de conduta tática de Fernando henrique parece identificar-se mais com a do DEM (ex-PFL), que aposta numa oposição pura e dura. (Fonte: Da redação Vermelho, com agências e Desabafo País).
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