Menos de uma semana depois da passagem da Caravana Todos Contra a Corrupção pelo município, João Ferreira Lima (PSDB), de Januária, no Norte de Minas, tornou-se hoje o primeiro prefeito do Brasil afastado do cargo por envolvimento com a Máfia dos Sanguessugas, que ficou conhecida por desviar recursos públicos através de um esquema de venda superfaturada de ambulâncias e pagamento de propina a prefeitos e deputados. Segundo o Ministério Público Januária, Lima teria recebido R$ 14 mil de propina. Os recursos teriam sido depositados na conta corrente bancária do procurador jurídico de Januária, advogado Roberto Lima Neves. Os membros da comissão de licitação também teriam dividido propina no valor de R$ 6 mil, depositados na conta do presidente da comissão, José Wellington Gonçalves Dias.
A ação civil pública manejada pelo MP tem 12 réus. Além do prefeito e do procurador jurídico, também estão sendo processados os ex-prefeitos Josefino Lopes Viana e Valdir Pimenta Ramos, os membros da comissão de licitação José Wellington Gonçalves Dias, Nair Guedes Carvalho e Dilma Glória Ferreira Ramos; mais Luiz Antônio Trevisan Vedoin, Darci José Vedoin, Ronildo Pereira de Medeiros e as empresas Planam Comércio e Representações Ltda e Frontal Indústria e Comércio de Móveis Hospitalares Ltda.
Além de afastar o prefeito do cargo, o juiz Geraldo Andersen de Quadros Fernandes, da 2ª Vara Cível da Comarca de Januária, também determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos envolvidos e colocou seus bens em indisponibilidade. O MP também pediu a condenação dos acusados no pagamento de R$ 400 mil a título de dano moral difuso em favor do Município de Januária, e a devolução de R$ 318,3 mil gastos com as licitações. Da decisão cabe recurso para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas o MP acredita que o TJMG manterá a decisão de primeira instância, em face da quantidade e da robustez das provas existentes nos autos.
Além de afastar o prefeito do cargo, o juiz Geraldo Andersen de Quadros Fernandes, da 2ª Vara Cível da Comarca de Januária, também determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscal dos envolvidos e colocou seus bens em indisponibilidade. O MP também pediu a condenação dos acusados no pagamento de R$ 400 mil a título de dano moral difuso em favor do Município de Januária, e a devolução de R$ 318,3 mil gastos com as licitações. Da decisão cabe recurso para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas o MP acredita que o TJMG manterá a decisão de primeira instância, em face da quantidade e da robustez das provas existentes nos autos.
Um comentário:
cintia_amor.perfeito@hotmail.com
gostaria de saber quem foi o primeiro prefeito no Brasil?
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