Como se não bastasse ter que agüentar diversos mercenários ou jabazeiros, inclusive um “editor de política” que não tem nenhuma isenção, por ser empregado de vários órgãos e entidades, menos do jornal, fazendo todos os dias o jogo de seus patrões, agora temos que tolerar também “outros” que seguem seu caminho. Domingo passado, no EM, o jornalista da sucursal norte, soltou a seguinte nota: “O deputado Paulo Guedes (PT), que estréia no seu primeiro mandato na Assembléia, nomeou o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Montes Claros, Cláudia Regina Santos de Almeida, para função de auxiliar no seu gabinete. De acordo com o ato publicado no Minas Gerais, Cláudia foi nomeada para trabalhar oito horas por dia. Mas continua residindo em Montes Claros (a 320 quilômetros da capital), onde, além de funcionária pública municipal (já foi presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipal), é professora universitária”.Só que o jornalista esqueceu (talvez de propósito) de ouvir a Cláudia, que recusou o cargo, tendo inclusive uma declaração da Assembléia Legislativa anulando o dito ato। Se de fato a reportagem não tivesse cunho político para prejudicar o PT, porque o jornalista iria ligar várias vezes para Cláudia e Paulo Guedes na manhã daquele domingo, dizendo que não foi ele o autor da matéria, mesmo constando seu nome naquele jornal? Engraçado, é que estas coincidências só acontecem com o PT, justamente quando ele está próximo de fechar um acordo político.
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