O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, defendeu nesta terça-feira que os benefícios do programa Bolsa-Família sejam reajustados ainda neste ano. Em audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família, ele informou que já levou a reivindicação para a análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro não soube dizer para quanto iria o benefício, que hoje varia entre R$ 15 e R$ 95, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças, gestantes e mulheres que estão amamentando dentro do grupo. Segundo Patrus Ananias, a correção é necessária para que os atendidos pelo benefício consigam manter poder de compra.
O ministro explicou que o valor seria corrigido, em princípio, com base no INPC acumulado desde outubro de 2003, quando entrou em vigor a lei que instituiu o Bolsa-Família, até a data em que o presidente assinar o termo normativo.
Ainda com relação ao programa de transferência de renda, o ministro Patrus Ananias defendeu a ampliação para os jovens com até 17 anos. Atualmente, o benefício é destinado às famílias com jovens de até 15 anos que estejam estudando.
Integração
Para resolver o problema da falta de integração de políticas sociais, criticada pelos deputados, Patrus sugeriu a intersetorialidade. Ele declarou que o grande desafio, hoje, é integrar todas as políticas dentro do ministério e também dentro do governo, porque estão interligadas. "Uma criança que não come ou não tem assistência médica, não consegue estudar, e assim por diante", disse. Porém, afirmou, a própria criação de seu ministério, que reúne assistência social, programas de transferência de renda e emprego e políticas sociais é uma demonstração do esforço de integração.
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