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10 de mar. de 2007

Quando é que uma notícia fica velha?

Acaba de sair uma pesquisa que busca responder a um grande enigma dojornalismo: quando é que uma notícia fica velha? As notícias publicadas na internet têm "meia-vida útil" surpreendentemente longa – em média, 36 horas. A pesquisa se chama The Dynamics of Information Access on the Web
(A Dinâmica do Acesso às Informações na Web) e foi publicada na edição de junho da Physical Review E, a revista da Sociedade Americana de Física.
Mais precisamente, 36 horas é o tempo que metade de todos os leitores deum artigo demoram para acessá-lo, concluiu a pesquisa. O físico quecomandou o levantamento, Alberto-László Barabási, da Universidade de Notre Dame, disse que a conclusão deve dar esperança aos jornalistas. Os pesquisadores esperavam uma vida útil muito mais curta, de 2 a 4 horas.
Os editores de sites noticiosos disseram que os resultados confirmam a experiência diária deles. "É impressionante constatar como os leitores encontram o caminho para aquilo que lhes interessa", disse JenniferSizemore, editora-executiva do portal MSNBC.com.

"É claro que as reportagens de maior desta que sempre são muito acessadas. Mas, às vezes, a penúltima manchete, situada quase no fim da página, não fica muito atrás. E há casos de reportagens especiais que atraem um forte tráfego durante uma semana ou mais. Mesmo que não estejam mais apresentadas na primeira página, são proeminentes dentro do site." Neil F. Budde, gerente-geral do Yahoo! News, disse que seu site precisaequilibrar três pontos de vista conflitantes. De um lado, ficam os visitantes mais assíduos, que se entediam com notícias antigas. De outro, os visitantes menos assíduos, que não sabem o que aconteceu nas últimashoras ou mesmo nos últimos dias. No meio, o editor e seu discernimento jornalístico.
"O ideal seria que nós soubéssemos quando foi a última vez em que você esteve no nosso site. E, a cada nova visita, mostrássemos uma seleção de notícias personalizada, diferente daquela que as outras pessoas estãovendo", disse Budde.
Segundo o dr. Barabási, uma das principais descobertas da pesquisa é que os internautas não lêem as notícias conforme elas vão entrando no ar, aolongo do dia.
As pessoas têm impulsos de leitura, nos quais acessam vários textos deuma vez só.
Quer dizer: enquanto uma determinada reportagem parecerá velha para alguns usuários, outras pessoas, que estiveram afastadas da internet poralgum tempo, ficarão curiosas para ler o noticiário.
A pesquisa teve por base um mês de acompanhamento de cada clicada de cadavisitante num importante site húngaro de notícias e entretenimento, origo.hu. Para proteger a privacidade dos cerca de 250 mil visitantes aosite, os pesquisadores trabalharam com números – eles não identificaram oendereço de internet dos visitantes. "O que descobrimos quando analisamos um indivíduo em particular é que não há uma uniformidade em questão de tempo", disse o dr. Barabási. "Hácurtos períodos de muitos cliques e depois longos períodos sem visitas." Isso é considerado o motivo pelo qual o ritmo da leitura de uma notícia não despenca vertiginosamente – ele vai declinando aos poucos.
Enviada por Luís Claudio Guedes: http://www.luisclaudioguedes.uniblog.com.br/

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