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18 de mar. de 2007

Veja, a maior vergonha do jornalismo

Quando pensei que já tinha visto tudo no antijornalismo, daquele tipo de jornalista que trabalha ao mesmo tempo para a prefeitura e câmara, para os sindicatos patronais e de empregados etc, fazendo matéria mentirosa, tipo aquela manchete que saiu quinta-feira, aqui nesta terra de Lena Doida, sem ouvir a verdade do PT, não chega aos pés da Revista Veja.
A inVeja aparece atacando d. Ivo Lorcheider, no texto do obituário desse grande brasileiro. Seguidor (talvez mentor, também) da Teologia da Libertação (atacada pela nefasta Veja), d. Ivo foi um guerreiro contra a ditadura, a miséria e a injustiça. A Veja mente ao dizer que ele defendia guerrilheiros esquerdistas, como se fosse só isso. Na verdade, ele defendia qualquer ser humano vítima de injustiças, guerrilheiro ou não, de esquerda ou de direita. Qual a pena para mais esse crime dessa merda de revista? Mas os leitores da Veja devem gostar de merda, se não comprariam outra.
A imprensa escondeu, a gente, não: a reação da CNBB
NOTA: Presidência da CNBB repudia acusações da Veja a D.Ivoquinta: 15 de março de 2007
Assistimos nestes dias, após sua morte, a uma apresentação de sua memória através dos meios de comunicação; o livro de sua vida vem mostrando páginas que o dignificam. Seus méritos são confirmados por todos aqueles que o conheceram de perto e privaram de sua amizade; por aqueles que têm senso de justiça e verdade. Dom Ivo contribuiu para a solidificação da colegialidade episcopal e valorizou a missão dos colegas bispos. Naquela hora do Brasil, foi a pessoa certa para a defesa dos direitos humanos e da dignidade da pessoa; seu testemunho de vida confirmou a certeza evangélica de que o maior é aquele que serve. No entanto, como acontece geralmente na biografia dos grandes pastores, não faltaram incompreensões e injustiças contra o seu testemunho. Não é justo falar, como faz a Revista Veja (cf. Veja, 14 de março de 2007, p. 84), que Dom Ivo “politizou o Evangelho para o bem e para o mal”. Sem meias palavras, a referida Revista acusa o bispo de um crime: “o bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST”. Onde estão esses “bandos armados”? Qual foi o nome deles? Como se explica que o sistema de segurança da época não denunciou nem processou Dom Ivo? A quem interessa uma segunda morte de Dom Ivo Lorscheiter? A CNBB sente profunda dor e manifesta seu firme repúdio às acusações infundadas contra Dom Ivo, exigindo da Revista a justa reparação ao mal feito.

Brasília, 14 de março de 2007
Cardeal Geraldo Majella Agnelo
Arcebispo de São Salvador (BA)
Presidente da CNBB Dom Antonio Celso de Queirós
Bispo de Catanduva (SP)
Vice-presidente da CNBB Dom Odilo Pedro Scherer
Bispo Auxiliar de São Paulo Secretário-geral da CNBB

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