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No primeiro pronunciamento, Collor seguiu o script: Reclamou inocência do processo que lhe custou o mandato de presidente da República, cerca de 13 anos atrás, apontou o dedo em vários dos que o teriam perseguido politicamente, reconheceu alguns erros e agradeceu uns poucos amigos fiéis que o acompanharam até o fim do calvário político.
O discurso foi daqueles que paralisa o plenário, espaço sempre marcado pela movimentação e o desprezo com quem ocupa a tribuna. Mesmo assim, não trouxe novidade e nem tende a mudar o rumo da história.
O discurso foi daqueles que paralisa o plenário, espaço sempre marcado pela movimentação e o desprezo com quem ocupa a tribuna. Mesmo assim, não trouxe novidade e nem tende a mudar o rumo da história.
Collor, além disso, chorou ao final do pronunciamento. Talvez, arrependido dos erros que o fizeram criar o cenário que queriam os inimigos para vê-lo longe do Palácio do Planalto. Mesmo que perto da Dinda.
A cassação do então farsante foi merecida. Durante a campanha espalhou boatos de que Lula tomaria o dinheiro do povo. Meses depois, ao assumir, bloqueou o dinheiro do povo, atitude que maldosamente havia atribuído a Lula.
Collor, além de farsante era um babaca. Agia como se fosse o presidente de uma superpotência, gostava de se exibir, gostava de transparecer que era um grande personagem. A história logo provou que era uma farsa. Nada mais idiota do que as caminhadas que fazia ou as ridículas cenas de supostas brigas conjugais com a esposa, estrategicamente expostas ao público.
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