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8 de mar. de 2007

Cheiro esquisito no ar

Estranho negócio entre MGI (leia-se Governo Aécio) e Banco Open gera ganho de 600% que foi parar em paraíso fiscal. UAU.

O Governo de Minas, o BDMG e a Cemig são acionistas da empresa que vendeu baixo créditos do Banco Open.O fato: a Minas Gerais Participações (MGI), empresa subordinada à Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais, vendeu créditos do Banco Open por R$ 1,7 milhões. Sete meses depois, com a liquidação judicial já prevista, os mesmos papéis foram judicialmente valorizados em 12,4 milhões de reais. Deu na Folha de São Paulo do dia 04 e 06 deste mês.
O beneficiário do ganho de mais de 600% em 7 meses, na certa um recorde mundial nesse tipo de coisa, é uma empresa chamada MPL Asset Management, que teria como proprietário Antônio Pinheiro Maciel e estaria registrada em “paraíso fiscal”, apesar da sede ser em Nova York.
Registre-se: a MGI tem como acionista o próprio governo mineiro, o BDMG e a CEMIG. A diretora-presidente da MGI, Isabel Souza, disse ao referido jornal que “optou por vender os créditos que pertenciam à estatal mineira (...), pois a pendência causaria prejuízos à empresa e não haveria sequer previsão nem a data de seu pagamento.” Das duas uma: ou a justiça está muito ágil e previsível nos últimos tempos ou a presidenta da MGI está muito mal assessorada.
A leitura atenta da citada matéria deixa aberta a seguinte pergunta: a venda de tais créditos, nas condições em que se deu, não seria a tradicional operação-casada?Aécio Neves tem muito o que explicar!!!
Fonte: site PT de Minas Gerais
http://www.ptmg.org.br/

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