A vitória da Record sobre a Globo na disputa pelos direitos de transmissão dos jogos olímpicos de 2012 é, como alguém já disse, emblemática, porque a emissora do bispo ganha da adversária com a arma que ela usou a vida inteira para derrotar a concorrência: o poderio econômico.
A Record jogou pesado. Inflacionou o mercado ao oferecer 60 milhões de dólares pela Olímpiada de 2012, em Londres, sabendo-se que a Globo pagou 12 milhões pela de 2008, em Pequim. Ou seja, cinco vezes mais. Irrecusável. A Globo não pagou pra ver, preferiu cair fora.
Numa semana em que as conquistas da rede da Igreja Universal ocuparam grandes espaços da mídia, com a aquisição da Rádio e TV Guaíba e do jornal Correio do Povo, todos de Porto Alegre, a notícia desta quarta cai como uma bomba: a Record vai recorrer aos tribunais internacionais para tirar da Globo os direitos de transmissão sobre as próximas copas, de 2010 e 2014. A emissora descobriu que a oferta da Globo foi menor que a oferecida por ela. Agora a FIFA terá que explicar o porquê do favorecimento.
A verdade é que nunca faltou o vil metal aos Marinho. Durante décadas compraram tudo que havia no mercado: de campeonato de futebol de botão a corrida de submarinos, figurativamente falando. E mesmo que eventualmente não transmitissem determinado evento, eles não cediam os direitos às demais, prejudicando em última análise o telespectador.
Em todo esse tempo, o império global nunca chegou a ser incomodado verdadeiramente. Houve algumas pontadas da Manchete, quando surgiu, e do SBT em determinado período. Ambas inconsequentes. Correndo por fora, com um cacife pra ninguém botar defeito, chegou a Record, depois de passar por um sério percalço no episódio do bispo que chutou a imagem da santa, em 1995.
A Globo perde os direitos sobre a Olimpíada de 2012 no exato momento em que sua audiência vem despencando. As últimas pesquisas indicam que, à exceção do BBB, todos os programas da emissora apresentam números abaixo de quarenta pontos. E sua novela carro-chefe, a das 8, não consegue decolar, apesar de inúmeras tentativas de mudar o rumo do folhetim.
A Record jogou pesado. Inflacionou o mercado ao oferecer 60 milhões de dólares pela Olímpiada de 2012, em Londres, sabendo-se que a Globo pagou 12 milhões pela de 2008, em Pequim. Ou seja, cinco vezes mais. Irrecusável. A Globo não pagou pra ver, preferiu cair fora.
Numa semana em que as conquistas da rede da Igreja Universal ocuparam grandes espaços da mídia, com a aquisição da Rádio e TV Guaíba e do jornal Correio do Povo, todos de Porto Alegre, a notícia desta quarta cai como uma bomba: a Record vai recorrer aos tribunais internacionais para tirar da Globo os direitos de transmissão sobre as próximas copas, de 2010 e 2014. A emissora descobriu que a oferta da Globo foi menor que a oferecida por ela. Agora a FIFA terá que explicar o porquê do favorecimento.
A verdade é que nunca faltou o vil metal aos Marinho. Durante décadas compraram tudo que havia no mercado: de campeonato de futebol de botão a corrida de submarinos, figurativamente falando. E mesmo que eventualmente não transmitissem determinado evento, eles não cediam os direitos às demais, prejudicando em última análise o telespectador.
Em todo esse tempo, o império global nunca chegou a ser incomodado verdadeiramente. Houve algumas pontadas da Manchete, quando surgiu, e do SBT em determinado período. Ambas inconsequentes. Correndo por fora, com um cacife pra ninguém botar defeito, chegou a Record, depois de passar por um sério percalço no episódio do bispo que chutou a imagem da santa, em 1995.
A Globo perde os direitos sobre a Olimpíada de 2012 no exato momento em que sua audiência vem despencando. As últimas pesquisas indicam que, à exceção do BBB, todos os programas da emissora apresentam números abaixo de quarenta pontos. E sua novela carro-chefe, a das 8, não consegue decolar, apesar de inúmeras tentativas de mudar o rumo do folhetim.
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