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12 de mar. de 2007

FRANCENILDO, O NILDO "simples caseiro"


DE VOLTA AO PASSADO:
HÁ UM ANO ATRÁS O caseiro Francenildo dos Santos Costa era o convidado da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) para participar de uma audiência pública em São Paulo.
Durante seu discurso, Francenildo disse que eles [o governo] estão "sujando a bandeira do trabalhador" por causa das denúncias de corrupção e pela violação de seu sigilo bancário. O caseiro foi aplaudido quando disse: "Eu quero que o presidente Lula veja um pouco o meu lado, ele está vendo só o lado dele".
O caseiro era apresentado à platéia por Rubens Approbato Machado, conselheiro federal da OAB. Ele aclamou Francenildo dizendo que "as pessoas humildes são as mais sinceras. Pergunte a ele [Francenildo] o que é cidadania. Talvez não saiba, mas deu um exemplo a todos nós".
Francenildo teve sua passagem e estadia custeados pelos promotores do evento. Chegou animado e bem disposto à OAB. Segundo os mais chegados, ele se diz muito feliz e que ainda não deu tempo para pensar na "mudança de vida brusca" que acaba de experimentar. Está famoso e todo mundo o conhece. E isso é bom. Diz, animado!
DE VOLTA PARA O FUTURO:
Um ano depois da fritura de Palocci, ex-caseiro AMALDIÇOA a fama,vive de bicos, perdeu a mulher e divide um BANHEIRO COLETIVO com mais de 30 pessoas!
Hoje, Francenildo não gosta de ser lembrado pelo caso do ex-ministro da Economia, muito diferente de um ano atrás, na ocasião em que foi induzido e convecido através de "presentes" (Dinheiro depositado em conta, passagens aéreas, convites para a OAB, etc) a desmentir o então ministro da Economia, Antônio Palocci.
Hoje, enquanto conta as moedas para a passagem do ônibus, Francenildo dos Santos Costa se arrepende da fama meteórica que experimentou. Um ano depois de ter sido convecido a detonar então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, iniciando o processo de fritura que derrubou o homem-forte da Economia no governo Lula, o ex-caseiro só conta derrotas desde então.
Nildo, como é conhecido, perdeu o emprego, foi abandonado pela mulher, que também temia ficar sem trabalho, e obrigado a se mudar do quarto em que vivia para um barraco na periferia de Brasília, onde divide um banheiro coletivo com outras 30 pessoas. “Que diabo de fama é essa? Fama tem que ser igual à do Big Brother, que você ganha dinheiro e vai a um monte de festa. Tudo só piorou”, diz o ex-caseiro.
Nildo não quer, porém, saber do passado. Diz que os holofotes só lhe causaram problemas.
Hoje, o ex-caseiro vive de bicos, fazendo serviços esporádicos em casas do Lago Sul, bairro nobre de Brasília. “Quando vou procurar emprego, algumas pessoas ficam com medo. Elas dizem: ‘Você foi envolvido com a Polícia Federal e é chantagista.”
A quebra ilegal do sigilo revelou que o caseiro tinha recebido, meses antes, cerca de R$ 25 mil, dinheiro que ele alegou ter recebido de seu pai, o empresário Eurípedes Soares da Silva, em troca de seu silêncio sobre a paternidade. Eurípedes confirmou a versão.
Dinheiro
O dinheiro evaporou. Foi gasto na compra de dois lotes de R$ 2 mil cada em Nazário, cidade do Piauí onde vive a mãe; em ajudas periódicas à família; e em cópias dos processos de indenização que move contra os envolvidos no episódio da quebra ilegal de seu sigilo bancário.

“Hoje eu queria mesmo era um emprego fixo, porque essa indenização, se tiver, meu filho é que vai ver.”
Filado do blog Onipresente

Um comentário:

Raul Carlos disse...

Calma Francenildo, seu dia de glória e fartura chegará. Aquele que é dígno triunfará.