As garrafas PET são sempre citadas pelos ambientalistas com um dos vilões da poluição. Sejam depositadas em aterros sanitários ou até mesmo jogadas indiscriminadamente em terrenos baldios e cursos d'água, elas levam nada menos do que 500 anos para se degradar. Se elas tivessem sido criadas há mais tempo, apenas agora estaríamos nos livrando das garrafas de refrigerante atiradas na praia por Cabral e sua turma. A reciclagem tem sido uma solução válida, embora ainda não atinja metade das garrafas PET produzidas no Brasil. Mas agora pesquisadores das Universidades Univille (de Santa Catarina) e da PUC do Rio Grande do Sul parecem ter descoberto uma solução muito melhor e que pode dar um novo impulso à reciclagem. Os cientistas conseguiram produzir um plástico a partir das garrafas PET que se degrada em apenas 45 dias, um verdadeiro recorde mundial. "A rapidez da ação foi uma surpresa para nós," comemora a pesquisadora Delne Domingos da Silva. A idéia do projeto de pesquisa, que já chamou a atenção da indústria, é transformar o plástico das garrafas PET em polímeros não prejudiciais à natureza.
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