Jornalista Flávio Oliva - www.fhcoliva@terra.com.br
Januária fez marcha contra a corrupçãoNa última quinta-feira (03/5) moradores de Januária, no Norte de Minas, realizaram uma marcha contra a corrupção.
Os manifestantes sairam em caminhada pelas ruas da cidade até o Fórum, onde aconteceram um aplauso coletivo ao Poder Judiciário e ao Ministério Público. O gesto simbolizou o apoio da comunidade às recentes iniciativas do MP e da Justiça, que afastaram do cargo o prefeito João Ferreira Lima (PSDB), primeiro do país a perder o posto por causa de suposto recebimento de propina da Máfia das Sanguessugas. Em seguida, os manifestantes deram um abraço na Prefeitura. De mãos dadas, eles formaram uma corrente em volta do prédio da Prefeitura. O gesto externou o sentimento coletivo contra a volta de João Lima ao cargo. A manifestação foi organizada por diversos movimentos sociais e entidades, entre as quais se destacam a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a organização não-governamental de combate à corrupção denominada Associação dos Amigos de Januária (Asajan).
João Lima foi afastado sexta-feira (20/4). Terça-feira (24/4) o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve o prefeito longe do cargo. Ele pretendia voltar à função através de medida liminar, negada pelo desembargador Nilo Schalcher Ventura, da 3ª Câmara Cível do TJMG. Mas ainda falta a decisão de mérito, e os moradores de Januária querem deixar claro que não desejam a volta do prefeito, que ocupa o cargo pela quinta vez.
Sexta-feira (27/4) um fato aguçou ainda mais a ira da população contra o prefeito. Ele é suspeito de, mesmo com os bens bloqueados pela Justiça, ter vendido duas carretas de bois para um frigorífico. O transporte dos animais provenientes da fazenda do prefeito foi descoberto e denunciado às autoridades. As carretas foram interceptadas no município de Mirabela, a 100 km de Januária, para onde retornaram sob escolta policial. Foi instaurada investigação para determinar a quem de fato os animais pertencem. Se forem do prefeito, houve desacato à ordem judicial que bloqueou seus bens.
Pelo menos um crime já foi detectado na transação, o de falsidade ideológica. A nota fiscal de venda dos animais foi tirada em nome de uma propriedade rural localizada no município de Pedras de Maria da Cruz. Mas os motoristas das carretas confessaram à Polícia que carregaram os animais na fazenda do prefeito afastado, na localidade de Fabião, município de Itacarambi.
João Lima foi afastado sexta-feira (20/4). Terça-feira (24/4) o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve o prefeito longe do cargo. Ele pretendia voltar à função através de medida liminar, negada pelo desembargador Nilo Schalcher Ventura, da 3ª Câmara Cível do TJMG. Mas ainda falta a decisão de mérito, e os moradores de Januária querem deixar claro que não desejam a volta do prefeito, que ocupa o cargo pela quinta vez.
Sexta-feira (27/4) um fato aguçou ainda mais a ira da população contra o prefeito. Ele é suspeito de, mesmo com os bens bloqueados pela Justiça, ter vendido duas carretas de bois para um frigorífico. O transporte dos animais provenientes da fazenda do prefeito foi descoberto e denunciado às autoridades. As carretas foram interceptadas no município de Mirabela, a 100 km de Januária, para onde retornaram sob escolta policial. Foi instaurada investigação para determinar a quem de fato os animais pertencem. Se forem do prefeito, houve desacato à ordem judicial que bloqueou seus bens.
Pelo menos um crime já foi detectado na transação, o de falsidade ideológica. A nota fiscal de venda dos animais foi tirada em nome de uma propriedade rural localizada no município de Pedras de Maria da Cruz. Mas os motoristas das carretas confessaram à Polícia que carregaram os animais na fazenda do prefeito afastado, na localidade de Fabião, município de Itacarambi.
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