O prefeito João Ferreira Lima (PSDB), de Januária, no Norte de Minas Gerais, sofreu mais um revés em sua tentativa de voltar ao cargo. O ministro Luiz Fux, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília/DF, negou nesta quarta-feira o pedido de liminar feito pelo prefeito para reassumir o cargo. A decisão será publicada no Diário Oficial da União na próxima segunda-feira, dia 28 de maio.
João Lima foi o primeiro prefeito do Brasil afastado do cargo por suspeita de envolvimento com a Máfia das Sanguessugas. Ele é acusado de ter recebido, propina de R$ 14,4 mil do esquema de venda superfaturada de ambulâncias que era operado nacionalmente pela empresa Planam, do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin. O dinheiro teria sido recebido através de depósito efetuado na conta de terceiros, no caso, na conta bancária do advogado e então procurador jurídico de Januária, Roberto Lima Neves. Outros R$ 6 mil foram depositados na conta de um dos membros da comissão de licitação, José Wellington Gonçalves Dias.
Uma gravação encontrada pela Polícia Federal no telefone celular de Helen Paula, esposa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, complicou ainda mais a situação do prefeito afastado. Na gravação, registrada em 19 de janeiro de 2005, no início da gestão de João Lima, um homem pede para que Vedoin ligue para Januária, no telefone (38) 9986-7862. O homem disse que precisava falar com Vedoin a respeito da “contra-partida”, no valor de R$ 28 mil “que o prefeito quer negociar”. O homem ainda cobrou, na gravação, R$ 6 mil que Vedoim teria ficado de dar para os membros da comissão de licitação. A Polícia Federal descobriu que o telefone que originou a chamada pertence a José Wellington Gonçalves Dias, membro da comissão de licitação.
A cronologia dos fatos também não ajuda o prefeito afastado. A ligação para negociar a propina ocorreu no dia 19 de janeiro de 2005. Em 28 de janeiro João Lima autorizou o pagamento de uma ambulância superfaturada. No dia 31 de janeiro ocorreram os depósitos das propinas.
Jornalista Fábio Oliva - E-mail: fhcoliva@terra.com.br
João Lima foi o primeiro prefeito do Brasil afastado do cargo por suspeita de envolvimento com a Máfia das Sanguessugas. Ele é acusado de ter recebido, propina de R$ 14,4 mil do esquema de venda superfaturada de ambulâncias que era operado nacionalmente pela empresa Planam, do empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin. O dinheiro teria sido recebido através de depósito efetuado na conta de terceiros, no caso, na conta bancária do advogado e então procurador jurídico de Januária, Roberto Lima Neves. Outros R$ 6 mil foram depositados na conta de um dos membros da comissão de licitação, José Wellington Gonçalves Dias.
Uma gravação encontrada pela Polícia Federal no telefone celular de Helen Paula, esposa de Luiz Antônio Trevisan Vedoin, complicou ainda mais a situação do prefeito afastado. Na gravação, registrada em 19 de janeiro de 2005, no início da gestão de João Lima, um homem pede para que Vedoin ligue para Januária, no telefone (38) 9986-7862. O homem disse que precisava falar com Vedoin a respeito da “contra-partida”, no valor de R$ 28 mil “que o prefeito quer negociar”. O homem ainda cobrou, na gravação, R$ 6 mil que Vedoim teria ficado de dar para os membros da comissão de licitação. A Polícia Federal descobriu que o telefone que originou a chamada pertence a José Wellington Gonçalves Dias, membro da comissão de licitação.
A cronologia dos fatos também não ajuda o prefeito afastado. A ligação para negociar a propina ocorreu no dia 19 de janeiro de 2005. Em 28 de janeiro João Lima autorizou o pagamento de uma ambulância superfaturada. No dia 31 de janeiro ocorreram os depósitos das propinas.
Jornalista Fábio Oliva - E-mail: fhcoliva@terra.com.br
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