O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi furtado na Espanha na primeira semana deste mês, quando viajava acompanhado por dona Ruth e Júlia, a neta adolescente filha de Beatriz. Só ontem o assunto foi notícia na imprensa internacional. FHC voltou com 3 mil euros e 1.200 dólares a menos. O dinheiro estava dentro de uma pasta de mão colocada no porta-malas do carro alugado que levaria o grupo para uma viagem de cinco dias pelo interior da Espanha. Duas horas e meia depois de ter deixado Madrid, o carro parou a pedido de dona Ruth que queria visitar uma igreja. Foi quando o ex-presidente pediu ao motorista para abrir o porta-malas porque precisava sacar algum dinheiro da pasta. Esta, porém, sumira entre o momento em que - à frente de um hotel em Madrid - foi colocada no porta-malas e os instantes seguintes, quando o motorista saiu do carro para fechar o compartimento. Com a pasta sumiram também os passaportes dos três viajantes e talões de cheques. FHC preferiu não prestar queixa à polícia. Acionou sua secretária no Brasil para que cancelasse os talões de cheques. E a embaixada do Brasil em Madrid providenciou novos passaportes. Segundo a Folha de S. Paulo, "o prejuízo será sanado nos próximos dias quando FHC embarcar para os Estados Unidos, onde fará uma palestra por 75 mil dólares livres de quaisquer despesas". Não é caro. O ex-primeiro-ministro espanhol Felipe Gonzalez cobra 100 mil dólares por palestra. O ex-presidente Bill Clinton, 150 mil.
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