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13 de dez. de 2006

Salário mínimo e desigualdade

A Comissão Mista de Orçamento do Congresso (CMO) aprovou, hoje, o valor de R$ 375 para o salário mínimo, a partir de 1º de abril. Esse valor, que representa um aumento de 7,12% sobre o salário atual, corresponde à proposta original do governo – embora nos últimos dias os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Paulo Bernardo (Planejamento) tenham defendido um mínimo de R$ 367. Ao que tudo indica, esse aumento vai passar no relatório final do Congresso. Mais um passo rumo ao longínquo horizonte da igualdade social, se lembrarmos um recente estudo do economista Antonio Prado, do BNDES.Segundo o documento, a média salarial dos 25% de cidadãos que têm menor renda, no país, ficou mais próxima da média geral da população, nos últimos dez anos. O economista apontou uma queda na diferença entre essas duas médias, de 5,4 vezes para 4,2 vezes – o que representa uma redução de 22%. O fator determinante para esse aumento nos ganhos da parcela mais pobre dos trabalhadores, de acordo com o estudo do BNDES, foi a valorização do salário mínimo, uma vez que não houve mudanças, em termos de crescimento da economia ou dinamismo setorial, que justificasse esse crescimento.

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