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27 de dez. de 2006

No meu scoth bar não entra casal de gays, a não ser um de saia e o outro de calça


Se eu encontrar Ricardo Athayde, sou capaz de fazer qualquer coisa de ruim, ... A única pessoa que me prejudicou foi a família Athayde, o Ricardo Athayde. ...
Talvez em outros locais não, mas esta entrevista vai explodir como uma bomba na parte histórica da cidade, a chamada baixada de Montes Claros. Mais precisamente, na Cachaçaria do Durães, que já se transformou em ponto de referência, parada obrigatória de visitantes de várias partes do país. E camarote permanente de boêmios e intelectuais que até altas horas da noite discutem ali os mais polêmicos assuntos sobre a vida de todo mundo e a vida de cada um, inclusive do dono, José Pereira Durães, o mais forte candidato à sucessão de Afrânio Temponi como rei da noite desta terra de Figueira.
Não se sabe no colo de quem, mas o petardo detonado por Durães, também conhecido como Duras, começa a explodir com sua decisão de criar um scoth bar, ao lado da Cachaçaria, apenas para casais heterossexuais. Logo ele que patrocinou, recentemente, a II Parada do orgulho gay, que reuniu cerca de 3 mil rapazes e moças alegres exatamente na rua do scoth, a Justino Câmara, nº 69...
Para tentar transmitir ao leitor o clima descontraído que dominou a entrevista (e não poderia ser diferente quando se trata desse filho de Brasília de Minas), está sendo inaugurado o processo de cronometragem das risadas, medidas a partir de cinco segundos. O entrevistado só perde o humor quando o assunto é a campanha de difamação que quase o levou à falência, logo após o assassinato do bailarino Igor:
- Se eu encontrar Ricardo Athayde, sou capaz de fazer qualquer coisa de ruim, meter a mão, até, na orelha dele.
No mais:
- Pra mim, ó, tudo às mil maravilhas. Não tenho nada a reclamar.
Leia a entrevista completa do jornalista Reginauro Silva AQUI

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