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10 de dez. de 2006

Nos limites do sensacionalismo:

Discussão sobre a ética jornalística após se apurar a
ausência de cocaína na mamadeira.

Foram publicadas nos últimos dias, diversas reportagens a respeito da liberdade concedida à Daniele Toledo do Prado, 21 anos, acusada de matar sua própria filha, Victória, um bebê de apenas um ano e três meses, colocando cocaína em sua mamadeira.
O fato, reportado pelos grandes meios de comunicação, no mês de outubro, ocorreu na cidade de Taubaté-SP. A criança, que tinha uma doença até hoje não diagnosticada, foi levada diversas vezes ao Hospital Universitário de Taubaté pela mãe.
Porém, depois de passar 37 dias na prisão, lhe foi concedido alvará de soltura após o resultado do laudo definitivo do Instituto de Criminalística comprovar que não era cocaína o pó branco encontrado na mamadeira e na boca da criança, mas sim a composição de um dos vários remédios que o bebê fazia uso para evitar convulsões.
A notícia na mídia: O site de notícias G1, ao saber do desfecho da história, chegou a alterar o título da reportagem que já havia sido publicada, o que vem causando um pouco de repecurssão na internet.
A reportagem, que antes dizia: “Mãe mata bebê com cocaína na mamadeira e é indiciada” foi alterada para “Mãe suspeita de matar bebê com cocaína é indiciada”, visando evitar as conseqüências do julgamento precipitado e errôneo.Outro caso semelhante, retratado com sensacionalismo exacerbado pela mídia, foi o do assassinato de uma casal de idosos em São Paulo, em que o filho era o principal suspeito e julgado como culpado. O caso, que causou até debates na TV sobre o assunto, foi resolvido após o verdadeiro assassino se entregar à polícia.
Incidências como essas, no qual se acusam pessoas desconhecidas e inocentes com um total descompromisso com fontes e com a verdade, revelam a carência de profissionais e meios éticos, imparciais e objetivos. Leia matéria completa: AQUI

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