O Diretório Estadual do PT de Minas voltou atrás e proibiu as filiações em massa feita pelo grupo pimentécio (mistura de Pimentel com Aécio), e aplicou o artigo 6º do estatuto do PT, que veta filiações em massa. Com isso, o projeto de Aécio ficou enfraquecido, enquanto que o de Patrus saiu fortalecido. Só para lembrar, as filiações em massa serviram para garantir maioria a Pimentel para entregar o PT de BH ao governador Aécio, que bastou ganhar em BH, e ganhar porque fez uma aliança de apoio ao PT, para sair pelo país atirando em Lula e na legenda petista, como nos velhos tempos, segundo Zé Dirceu, em seu blog.
O diretório estadual do PT aprovou, por 31 votos a 20, recursos que pedem a investigação de filiação em massa na legenda, a punição do deputado federal Miguel Corrêa Júnior (ligado a Pimentel), por suposto apoio a candidatos a vereador de fora da coligação da eleição municipal, e ainda a apuração sobre a interferência do PT Nacional no de BH, por ter recebido apoio informal do governador Aécio Neves (PSDB) durante as eleições deste ano. Mas esqueceu de fazer a mesma coisa com os infiéis que derrotaram o PT nos quatro cantos do estado, principalmente no Norte de Minas, onde os coronéis petistas saíram de cidade em cidade derrotando o partido, principalmente em Montes Claros e Januária.
Um comentário:
ô Luis, dá uma pista. Muita gente quer saber. Os coronéis petistas a que você refere são aqueles deputados que fizeram campanha contra a reeleição do petista Carlos Antunes, em Varzelândia? São os mesmos que apoiaram Sílvio do PMDB, e depois Maurílio Arruda, em Januária, contra a candidatura de Manoel Jorge do PT? São os mesmos que queriam, em Janaúba, que o Zé Benedito do PT - prefeito eleito - fosse vice do Dr. Marcelo do PSDB? São os mesmos que incentivaram filiação em massa ao PT, n o norte de Minas, independente do perfil do novo filiado, prometendo pagar todas as despesas de filiação e carteirinha?
São os mesmos que estão negociando empregos e cargos com o prefeito eleito de MOC, em nome do PT, sem nenhuma consulta à direção ou à militância local?
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