No fundo, no fundo, o jovem ainda não é um cidadão brasileiro.
Cidadania integral, de direito.
Até a criança, o adolescente, estes “de menor” já têm seus direitos garantidos pela Constituição Federal, há mais de 20 anos. Os idosos também já garantiram seu Estatuto.
As expressões “jovem” e “juventude” foram excluídas da nossa Carta Magna, da CF de 88.
E olhe que a Constituinte não era só de velhinhos como Ulisses Guimarães, que a presidiu.
Tinha lá um bando de rebeldes da geração de 68, da geração porra-louca, tipo Zé Dirceu, José Serra, Virgílio Guimarães, a jovem e bela Rita Camata.
Operários como Lula, Paulo Paim e Olívio Dutra.
Professores como Paulo Delgado e Florestan Fernandes.
Mas estes nossos famosos representantes não se lembraram dos jovens.
Os direitos sociais foram chancelados, o racismo virou crime, a sociedade passou a ser de todos, os serviços de saúde foram garantidos como universais, os juros limitados a 12% ao ano (sic), a propriedade com finalidade social (sic também)...
Mas, cadê os direitos dos jovens?
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