O deputado estadual Durval Ângelo (PT/MG) fez duras críticas à indicação para procurador-geral do Ministério Público Estadual (MP) de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques, segundo colocado na lista tríplice encaminhada ao governador de Minas Gerais (PSDB), que é quem faz a indicação.
Segundo o parlamentar, não houve espírito democrático, já que o mais votado, o promotor Nedens Ulisses Freire, que já ocupou a presidência da entidade por duas vezes, não foi o escolhido.
“Optou-se por um Ministério Público de colunas sociais, de baladas, de coquetéis milionários”, declarou Durval, ressaltando que o dia da indicação de Alceu, 26 de novembro, “será marcado como o dia das traições”.
“Dia 26 de novembro: dia em que o dito não foi feito, em que o prometido não foi realizado, em que a democracia não se cumpriu. Então é o dia das traições”, afirmou.
Durval lembrou a “seriedade e eficiência” da gestão do ex-procurador-geral do MP, Nedens Ulisses.
“Como primeira medida, Nedens acabou com o nepotismo. O MP foi o primeiro órgão público que baniu o nepotismo cruzado e direto. Houve um corre-corre de ex-procurador-geral nesta Assembléia procurando emprego para amantes, para esposa, para genro, nora, filhos. Todos assistimos a isso. Foi uma medida tomada pelo Nedens. Ele tinha que dar o exemplo dentro da categoria”, destacou o parlamentar petista.
Durval observou ainda que nos dois mandatos de Nedens Ulisses não houve crise de relacionamento entre o MP e o Legislativo mineiro.
“Diga-se de passagem que ele denunciou criminalmente oito deputados estaduais e, nesses dois mandatos anteriores, nenhum foi denunciado. O Nedens fazia isso dentro dos princípios legais, sem humilhar ninguém. Ele nunca anunciou nada para a imprensa, nunca foi para a coluna social mostrar que estava usando o seu terno importado italiano”, afirmou o parlamentar, acrescentando que “venceu a tese daqueles que querem um MP só com discurso retórico radical”.
Sem citar nomes, Durval questionou a atuação da atual direção do MP. “Só ficam batendo boca com o poder na imprensa, a fim de fazer espetáculo, como temos assistido há dois anos. Queremos o Ministério Público da Constituição Federal ou queremos o Ministério Público da coluna social? Parece que a opção foi pelo Ministério Público da coluna social. É lamentável”, protestou.
Durval disse que da “forma que queriam, o lugar não era para Nedens”. “Estar no lugar de seus vencedores, da forma que o sistema quer, não é lugar para gente com dignidade, seriedade, consciência de cidadão e de dever que o Ministério Público tem e que Nedens simboliza em Minas Gerais. Pela dignidade e autonomia do Ministério Público, foi bom que Nedens Ulisses não fosse nomeado procurador-geral de Justiça. Acho que até na derrota, ele cumpre o seu papel”, declarou Durval.
O deputado enfatizou também que o MP, “mais do que nunca, precisa de um líder austero, considerando-se todo o uso da máquina na instituição, como pagamento de vantagens, diárias pagas a procuradores e outras mordomias”.
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Segundo o parlamentar, não houve espírito democrático, já que o mais votado, o promotor Nedens Ulisses Freire, que já ocupou a presidência da entidade por duas vezes, não foi o escolhido.
“Optou-se por um Ministério Público de colunas sociais, de baladas, de coquetéis milionários”, declarou Durval, ressaltando que o dia da indicação de Alceu, 26 de novembro, “será marcado como o dia das traições”.
“Dia 26 de novembro: dia em que o dito não foi feito, em que o prometido não foi realizado, em que a democracia não se cumpriu. Então é o dia das traições”, afirmou.
Durval lembrou a “seriedade e eficiência” da gestão do ex-procurador-geral do MP, Nedens Ulisses.
“Como primeira medida, Nedens acabou com o nepotismo. O MP foi o primeiro órgão público que baniu o nepotismo cruzado e direto. Houve um corre-corre de ex-procurador-geral nesta Assembléia procurando emprego para amantes, para esposa, para genro, nora, filhos. Todos assistimos a isso. Foi uma medida tomada pelo Nedens. Ele tinha que dar o exemplo dentro da categoria”, destacou o parlamentar petista.
Durval observou ainda que nos dois mandatos de Nedens Ulisses não houve crise de relacionamento entre o MP e o Legislativo mineiro.
“Diga-se de passagem que ele denunciou criminalmente oito deputados estaduais e, nesses dois mandatos anteriores, nenhum foi denunciado. O Nedens fazia isso dentro dos princípios legais, sem humilhar ninguém. Ele nunca anunciou nada para a imprensa, nunca foi para a coluna social mostrar que estava usando o seu terno importado italiano”, afirmou o parlamentar, acrescentando que “venceu a tese daqueles que querem um MP só com discurso retórico radical”.
Sem citar nomes, Durval questionou a atuação da atual direção do MP. “Só ficam batendo boca com o poder na imprensa, a fim de fazer espetáculo, como temos assistido há dois anos. Queremos o Ministério Público da Constituição Federal ou queremos o Ministério Público da coluna social? Parece que a opção foi pelo Ministério Público da coluna social. É lamentável”, protestou.
Durval disse que da “forma que queriam, o lugar não era para Nedens”. “Estar no lugar de seus vencedores, da forma que o sistema quer, não é lugar para gente com dignidade, seriedade, consciência de cidadão e de dever que o Ministério Público tem e que Nedens simboliza em Minas Gerais. Pela dignidade e autonomia do Ministério Público, foi bom que Nedens Ulisses não fosse nomeado procurador-geral de Justiça. Acho que até na derrota, ele cumpre o seu papel”, declarou Durval.
O deputado enfatizou também que o MP, “mais do que nunca, precisa de um líder austero, considerando-se todo o uso da máquina na instituição, como pagamento de vantagens, diárias pagas a procuradores e outras mordomias”.
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