“Ô, ô, Ô, ô, Ô, 2.010 é Patrus Governador” gritavam os militantes da Juventude Petista, acompanhados por seus companheiros. Este foi um dos brados de entusiasmados petistas de toda Minas Gerais.
O Encontro Estadual da Articulação, principal tendência do PT, realizado em Belo Horizonte nos dias 14, 15 e 16/11, contou com a presença de 526 militantes, entre eles o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, os ministros Patrus Ananias e Luiz Dulci, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e militantes da base partidária. Já o grupo “persona non grata” da Articulação, ligado ao prefeito de Belo Horizonte, foi excluído do encontro. Fazem parte desta turma o próprio Pimentel, a vereadora de BH Neusinha Santos, o deputado federal e presidente do PT-MG, Reginaldo Lopes, o deputado estadual Roberto Carvalho e lideranças do interior do estado.
Foi um encontro com representantes de mais de 130 municípios, de militantes históricos, emocionados com a possibilidade de retomada histórica dos princípios petistas, de suas lutas e defesa de suas principais bandeiras. O presidente nacional do partido, deputado federal Ricardo Berzoini, disse que se Pimentel quiser sair como candidato ao governo do Estado pelo PT, em 2010, terá primeiro que abandonar de forma definitiva sua proximidade com o PSDB, onde Pimentel costurou uma aliança com Aécio para eleger Marcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte.
Berzoini defendeu um “debate com profundidade” sobre a indicação de Dilma dentro do PT e com 14 partidos que integram a base aliada do governo. O Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, foi o mais aplaudido e reverenciado pela militância. Sua chegada ao auditório foi apoteótica. Gritos, cantos e palmas animavam sua fala e presença carismática, afetiva e generosa. Ele disse que Minas precisa de um projeto vinculado com o projeto nacional. Para isso, é preciso o fortalecimento do PT em todos os 853 municípios mineiros, combatendo com ética, força e vitalidade o uso e abuso do poder econômico e da mentira, dialogando com os movimentos sociais, com os sindicatos, com as CEBs, com os movimentos fé e política, pastorais, universidades e o mundo da cultura. “Pena que este projeto foi quebrado em Belo Horizonte, inclusive a unidade do PT. Agora temos que recuperar o projeto de BH e derrotar as forças da direita e do neo-liberalismo”, pontuou. Patrus admitiu claramente, pela primeira vez, a possibilidade de sair candidato ao Palácio da Liberdade. "Sempre defendi a política como um espaço coletivo. Ninguém faz nada na vida sozinho, muito menos na política. Portanto, estou me colocando, sim, na perspectiva de nós construirmos um projeto alternativo de desenvolvimento econômico, mas também vinculado ao desenvolvimento social, ambiental, cultural. Um projeto democrático popular para Minas", disse. Foi aplaudido e ovacionado de pé. Já o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, disse sentir entusiasmo com a possível candidatura de Patrus para governador de Minas. “A militância petista deverá apostar todas as fichas para empurrar o PT mineiro na direção de uma candidatura própria ao Palácio da Liberdade em 2010, encabeçada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias”, defendeu.
Dulci reiterou a necessidade de a legenda retomar a estratégia de alianças nacionais, mesmo em eleições locais. Conforme o ministro, o PT de Minas Gerais não pode ter a pretensão de fazer aliança diferente daquela que for feita em nível nacional em 2010, sob risco de comprometer a posição do partido na corrida presidencial. "Que a partir de 2010 Minas tenha um governo progressista, um governo que tenha o social como prioridade efetiva, o que não aconteceu nos últimos seis anos. Que não seja neoliberal, que seja um governo de centro-esquerda", sugeriu.
Os ministros Patrus e Dulci sinalizaram que vão entrar de corpo e alma na disputa interna do PT - coisa que não fizeram na sucessão municipal, para tentar barrar a aproximação entre o PT e PSDB costurada por Pimentel e Aécio em BH, para não ser transferida para o plano estadual. Os dois foram unânimes em afirmar que se BH foi um fracasso para o PT, no resto do estado o partido cresceu, passando de 87 para 108 prefeituras. Recuperou símbolos como Ipatinga, Betim, João Monlevade e Governador Valadares. Manteve Contagem, Teófilo Otoni, Varginha e muitas outras no interior do estado. E teve campanhas históricas em Juiz de Fora e Uberlândia. Já o Secretário de Comunicação do PT, Gleber Naime, membro da Executiva Nacional, foi mais enfático. Ele defendeu punição mais severa para os “traíras” do PT, principalmente os da Articulação. “Nós perdemos foi para nós mesmos, com votos de companheiros, naquele dia 15 de maio, traindo o projeto do partido”, disse, referindo-se a decisão do Diretório Estadual em apoiar a chapa “pimentécio” em BH. Alfredo Ramos, vereador eleito em Montes Claros, foi um dos delegados que traíram a articulação. Graças ao seu voto, ele foi compensado em sua candidatura com o apoio do deputado federal Virgílio Guimarães, um dos mentores do acordo com o governador Aécio Neves.
Foi um encontro com representantes de mais de 130 municípios, de militantes históricos, emocionados com a possibilidade de retomada histórica dos princípios petistas, de suas lutas e defesa de suas principais bandeiras. O presidente nacional do partido, deputado federal Ricardo Berzoini, disse que se Pimentel quiser sair como candidato ao governo do Estado pelo PT, em 2010, terá primeiro que abandonar de forma definitiva sua proximidade com o PSDB, onde Pimentel costurou uma aliança com Aécio para eleger Marcio Lacerda prefeito de Belo Horizonte.
Berzoini defendeu um “debate com profundidade” sobre a indicação de Dilma dentro do PT e com 14 partidos que integram a base aliada do governo. O Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, foi o mais aplaudido e reverenciado pela militância. Sua chegada ao auditório foi apoteótica. Gritos, cantos e palmas animavam sua fala e presença carismática, afetiva e generosa. Ele disse que Minas precisa de um projeto vinculado com o projeto nacional. Para isso, é preciso o fortalecimento do PT em todos os 853 municípios mineiros, combatendo com ética, força e vitalidade o uso e abuso do poder econômico e da mentira, dialogando com os movimentos sociais, com os sindicatos, com as CEBs, com os movimentos fé e política, pastorais, universidades e o mundo da cultura. “Pena que este projeto foi quebrado em Belo Horizonte, inclusive a unidade do PT. Agora temos que recuperar o projeto de BH e derrotar as forças da direita e do neo-liberalismo”, pontuou. Patrus admitiu claramente, pela primeira vez, a possibilidade de sair candidato ao Palácio da Liberdade. "Sempre defendi a política como um espaço coletivo. Ninguém faz nada na vida sozinho, muito menos na política. Portanto, estou me colocando, sim, na perspectiva de nós construirmos um projeto alternativo de desenvolvimento econômico, mas também vinculado ao desenvolvimento social, ambiental, cultural. Um projeto democrático popular para Minas", disse. Foi aplaudido e ovacionado de pé. Já o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, disse sentir entusiasmo com a possível candidatura de Patrus para governador de Minas. “A militância petista deverá apostar todas as fichas para empurrar o PT mineiro na direção de uma candidatura própria ao Palácio da Liberdade em 2010, encabeçada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias”, defendeu.
Dulci reiterou a necessidade de a legenda retomar a estratégia de alianças nacionais, mesmo em eleições locais. Conforme o ministro, o PT de Minas Gerais não pode ter a pretensão de fazer aliança diferente daquela que for feita em nível nacional em 2010, sob risco de comprometer a posição do partido na corrida presidencial. "Que a partir de 2010 Minas tenha um governo progressista, um governo que tenha o social como prioridade efetiva, o que não aconteceu nos últimos seis anos. Que não seja neoliberal, que seja um governo de centro-esquerda", sugeriu.
Os ministros Patrus e Dulci sinalizaram que vão entrar de corpo e alma na disputa interna do PT - coisa que não fizeram na sucessão municipal, para tentar barrar a aproximação entre o PT e PSDB costurada por Pimentel e Aécio em BH, para não ser transferida para o plano estadual. Os dois foram unânimes em afirmar que se BH foi um fracasso para o PT, no resto do estado o partido cresceu, passando de 87 para 108 prefeituras. Recuperou símbolos como Ipatinga, Betim, João Monlevade e Governador Valadares. Manteve Contagem, Teófilo Otoni, Varginha e muitas outras no interior do estado. E teve campanhas históricas em Juiz de Fora e Uberlândia. Já o Secretário de Comunicação do PT, Gleber Naime, membro da Executiva Nacional, foi mais enfático. Ele defendeu punição mais severa para os “traíras” do PT, principalmente os da Articulação. “Nós perdemos foi para nós mesmos, com votos de companheiros, naquele dia 15 de maio, traindo o projeto do partido”, disse, referindo-se a decisão do Diretório Estadual em apoiar a chapa “pimentécio” em BH. Alfredo Ramos, vereador eleito em Montes Claros, foi um dos delegados que traíram a articulação. Graças ao seu voto, ele foi compensado em sua candidatura com o apoio do deputado federal Virgílio Guimarães, um dos mentores do acordo com o governador Aécio Neves.
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