“Ô, ô, Ô, ô, Ô, 2.010 é Patrus Governador” gritavam os militantes da Juventude Petista, acompanhados por seus companheiros. Este foi um dos brados de entusiasmados petistas de toda Minas Gerais.
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Berzoini defendeu um “debate com profundidade” sobre a indicação de Dilma dentro do PT e com 14 partidos que integram a base aliada do governo. O Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, foi o mais aplaudido e reverenciado pela militância. Sua chegada ao auditório foi apoteótica. Gritos, cantos e palmas animavam sua fala e presença carismática, afetiva e generosa. Ele disse que Minas precisa de um projeto vinculado com o projeto nacional. Para isso, é preciso o fortalecimento do PT em todos os 853 municípios mineiros, combatendo com ética, força e vitalidade o uso e abuso do poder econômico e da mentira, dialogando com os movimentos sociais, com os sindicatos, com as CEBs, com os movimentos fé e política, pastorais, universidades e o mundo da cultura. “Pena que este projeto foi quebrado em Belo Horizonte, inclusive a unidade do PT. Agora temos que recuperar o projeto de BH e derrotar as forças da direita e do neo-liberalismo”, pontuou. Patrus admitiu claramente, pela primeira vez, a possibilidade de sair candidato ao Palácio da Liberdade. "Sempre defendi a política como um espaço coletivo. Ninguém faz nada na vida sozinho, muito menos na política. Portanto, estou me colocando, sim, na perspectiva de nós construirmos um projeto alternativo de desenvolvimento econômico, mas também vinculado ao desenvolvimento social, ambiental, cultural. Um projeto democrático popular para Minas", disse. Foi aplaudido e ovacionado de pé. Já o ministro chefe da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci, disse sentir entusiasmo com a possível candidatura de Patrus para governador de Minas. “A militância petista deverá apostar todas as fichas para empurrar o PT mineiro na direção de uma candidatura própria ao Palácio da Liberdade em 2010, encabeçada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias”, defendeu.
Dulci reiterou a necessidade de a legenda retomar a estratégia de alianças nacionais, mesmo em eleições locais. Conforme o ministro, o PT de Minas Gerais não pode ter a pretensão de fazer aliança diferente daquela que for feita em nível nacional em 2010, sob risco de comprometer a posição do partido na corrida presidencial. "Que a partir de 2010 Minas tenha um governo progressista, um governo que tenha o social como prioridade efetiva, o que não aconteceu nos últimos seis anos. Que não seja neoliberal, que seja um governo de centro-esquerda", sugeriu.
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