O Projeto de Integração foi a solução apontada pelo Grupo de Trabalho Interministerial, constituído por decreto do presiente Luiz Inácio Lula da Silva, em junho de 2003.
Além de ser o rio São Francisco a maior e mais próxima fonte de água perene da região, as bacias receptoras do Nordeste Setentrional já possuem infra-estrutura preparada para receber, armazenar em grandes açudes e distribuir com eficiência a água aque lhe será transferida, tanto para o consumo humano e animal, quanto para o multiuso.
Dentre os 22 traçados disponíveis em uma área de 110 mil km2, em 153 municípios dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, a construção dos Canais Norte e Leste foi a alternativa técnica que melhor atendeu às necessidades sociais, econômicas e ambientais. O trajeto apresentou-se eficiente e flexível por permitir o fornecimento de diferentes volumes de água, podendo ser alternados de acordo com a necessidade de cada Estado.
Entre os vários pontos analisados, estão:
- preservação das áreas das Unidades de Conservação, das áreas ocupadas por comunidades especiais e das áreas que fazem parte do Patrimônio Histórico Nacional;
- potencial para abastecer o maior número possível de cidades e povoados;
- capacidade de oferta de água em quantidade suficiente para que os açudes receptores atuem como pólos de distribuição;
- garantia de fornecimento de água para o abastecimento humano e para as atividades agropecuárias nas áreas vizinhas aos canais Norte e Leste;
- respeito aos diferentes usos da água do Rio São Francisco.
Além dessa, outras alternativas foram consideradas, como a exploração de águas subterrâneas, a dessalinização e a reutilização de águas, a construção de cisternas e a transposição do Rio Tocantins. Análises técnicas revelaram, porém, que ou elas eram complementares ao Projeto de Integração (no caso das cisternas e poços); ou eram restritas geograficamente (a exemplo de águas subterrâneas); ou limitadas em disponibilidade adicional (novos açudes); ou ainda muito caras e tecnicamente menos eficientes (transposição do Tocantins e dessalinização de água do mar).
Dentre os 22 traçados disponíveis em uma área de 110 mil km2, em 153 municípios dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará, a construção dos Canais Norte e Leste foi a alternativa técnica que melhor atendeu às necessidades sociais, econômicas e ambientais. O trajeto apresentou-se eficiente e flexível por permitir o fornecimento de diferentes volumes de água, podendo ser alternados de acordo com a necessidade de cada Estado.
Entre os vários pontos analisados, estão:
- preservação das áreas das Unidades de Conservação, das áreas ocupadas por comunidades especiais e das áreas que fazem parte do Patrimônio Histórico Nacional;
- potencial para abastecer o maior número possível de cidades e povoados;
- capacidade de oferta de água em quantidade suficiente para que os açudes receptores atuem como pólos de distribuição;
- garantia de fornecimento de água para o abastecimento humano e para as atividades agropecuárias nas áreas vizinhas aos canais Norte e Leste;
- respeito aos diferentes usos da água do Rio São Francisco.
Além dessa, outras alternativas foram consideradas, como a exploração de águas subterrâneas, a dessalinização e a reutilização de águas, a construção de cisternas e a transposição do Rio Tocantins. Análises técnicas revelaram, porém, que ou elas eram complementares ao Projeto de Integração (no caso das cisternas e poços); ou eram restritas geograficamente (a exemplo de águas subterrâneas); ou limitadas em disponibilidade adicional (novos açudes); ou ainda muito caras e tecnicamente menos eficientes (transposição do Tocantins e dessalinização de água do mar).
Para o presidente Lula o Projeto de Integração da Bacia do São Francisco às Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional “é uma questão humanitária”, pois é preciso garantir ao povo nordestino, “que já tem outros problemas, que não tenha o (problema) da água para beber, pelo menos”.
Leia a intrevista completa AQUI
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