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15 de jan. de 2007

Aécio Neves e os súditos da imprensa nacional


Aécio Neves, o melhor governador do país. Será?

José de Castro, do Tamos com raiva
"Entre os governos estaduais, Aécio Neves, de Minas Gerais, pela quarta vez consecutiva, foi considerado o melhor governador com uma aprovação de 95%. Para realizar a pesquisa, a Macroplan entrevistou 80 profissionais dos principais veículos em sete estados do País". Esta notícia, sob o título "Jornalistas avaliam o governo Lula", foi divulgada no dia 28 de dezembro último pelo Comunique-se, um site muito visitado por jornalistas brasileiros. No mesmo dia, escrevi ali este comentário: "É triste ver, nessa notícia, a avaliação que fazem os jornalistas brasileiros do governo Aécio Neves. É desconhecer que ele governa sem oposição na Assembléia Legislativa e sem acompanhamento crítico de seu governo pela imprensa. Aécio descobriu uma forma barata de comprar a imprensa: ele põe alguns (não digo todos, porque é difícil provar) diretores de redação e editores de política e economia na folha de pagamento do governo. Um dos canais usados para isso, basta apurar para comprovar, é o gabinete do vice-governador. Mas há muitos outros, todos rendosos para os caciques dos principais órgãos de imprensa mineiros, que, aliás, se vendem barato. Antigamente, os governadores mineiros pisavam em ovos com o PT. Não é o que acontece hoje. O partido de Lula sente-se à vontade no Palácio da Liberdade, e nenhum outro tomou o seu lugar, como oposição. Assim, fica fácil... Mas acho que Tancredo se sentiria um pouco constrangido diante da desenvoltura dos netos no trato com a imprensa." Esse comentário não mereceu maior atenção. Apenas o estudante Thiago Cândido estranhou a avaliação feita de Aécio Neves. Ele comentou: "Meu Deus, como pode? Bem disse a Catanhede na Falha de hoje: Os jornalistas estão se informando pela imprensa. E gostaria muito de uma pesquisa dessas aqui em Piratininga. Como será que os Coleguinhas avaliam Serra? E quanto tempo vai demorar pro Serra pedir a primeira cabeça nas redações?" Sem se referir ao meu comentário, Talis Andrade, um importante jornalista aposentado de Pernambuco, escreveu no dia seguinte: "Não existe a profissão de jornalista. Existe o bico, o emprego temporário. Fica justificado o mota, o jabá. Idem as folhas dos governos estaduais e municipais. Jornalista deve lutar pelos mesmos direitos dos assessores de imprensa. Eles têm estabilidade no emprego, jornalista não. Eles têm promoções e gratificações por tempo de serviço, jornalista não. Eles têm aposentadoria de jornalista, jornalista não. O jabaculê é a sobrevivência de muita gente boa. Pago pelas agências de publicidade e assessorias de rp, de imprensa..." Esta é uma velha discussão no Comunique-se. Talis Andrade e Delmar Marques estão entre seus principais fomentadores. Como também ganhou ali algum espaço, há uns três anos, a informação divulgada pelo Sindicato dos Jornalistas Mineiros de que o governo de Minas pedira a um jornal a cabeça de um editor de economia, entre outros casos comentados entre os jornalistas. Voltando de um breve descanso na Bahia, interessei-me de novo pelo assunto, ao saber que meu modesto comentário no Comunique-se tinha repercutido entre colegas. Procurei então ler a pesquisa que apontava o neto de Tancredo Neves com elevado prestígio entre os jornalistas brasileiros. Descobri, em primeiro lugar, que a pesquisa foi feita pela Macroplan Prospectiva, Estratégia & Gestão, uma empresa fundada pelo economista Cláudio Porto e que tem como diretor associado José Paulo Silveira, um engenheiro metalúrgico que já foi secretário de Planejamento e Investimento Estratégico do Ministério do Planejamento e Gestão. A empresa tem sedes no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, emprega 41 consultores e tem entre seus clientes a Petrobrás, o Sebrae, diversos governos estaduais e instituições privadas. No seu site ( www.macroplan.com.br ), destaca-se uma notícia de 29 de dezembro último. Ela diz:

Governo de Minas inova na estratégia com apoio da Macroplan

Contratada pela segunda vez pelo Governo de Minas Gerais, para apoiar a formulação e a implementação da estratégia de desenvolvimento do governo estadual, a Macroplan concluiu, em dezembro de 2006, o projeto de apoio à elaboração do novo Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado do estado para o horizonte 2007-2023, que integra também estratégias de Governo no médio prazo (2007-2011). O projeto foi elaborado pela Macroplan em parceria com as equipes da Fundação João Pinheiro e da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado de Minas Gerais. "A parceria da equipe técnica da Seplag, liderada pelo subsecretário de Planejamento e Orçamento Tadeu Barreto, com a Macroplan levou a uma arquitetura estratégica inovadora e robusta, que supera as formulações genéricas que são comuns em formulações desta natureza", comentou o diretor presidente da Macroplan, Cláudio Porto. Leia a metária completa AQUI

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