O senador Tião Viana (PT-AC) negou em Plenário, ontem(23), ter autorizado qualquer acordo com o objetivo de superar suposta crise entre o PT e o PMDB, que teria se instalado com a eleição para a Presidência do Senado.
A trégua, segundo Tião Viana, teria sido acertada por líderes políticos do Congresso Nacional sem a sua participação, em jantar ocorrido na semana passada, com a presença dos senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), Ideli Salvatti (PT-SC), Romero Jucá (PMDB-RR), Gim Argello (PTB-DF) e Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro das Relações Institucionais, José Múcio.- Quero deixar claro que aquela reunião não contou com a minha autorização, tudo o que se tratou não teve o meu envolvimento, portanto estou distante dela, do que se tratou nela e do que se decidiu nela - disse.Referindo-se a declaração do senador Renan Calheiros, publicada em matéria da revista Época, Tião Viana disse não acreditar que Renan tenha afirmado que ele, Tião Viana, não teria autoridade moral para discutir ética.
Por esse motivo, Tião Viana cobrou de Renan um esclarecimento sobre a declaração.
- Quero dizer que não acredito que tal afirmação tenha a autoria do senador Renan - disse Tião Viana, observando, no entanto, que ainda aguarda esclarecimentos de Renan.
Segundo Tião Viana, Mercadante negou ter ouvido tal afirmação da parte de Renan durante a reunião.
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