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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a soja não deve ser a principal oleaginosa a ser utilizada na produção de biodiesel.
Ele ressaltou o risco inflacionário de construir um programa de biocombustível a partir de uma commodity (produto básico negociado em bolsas de mercadorias). "Transformar a soja na matriz principal é um erro, porque o preço é determinado no mercado internacional", afirmou. O principal mercado de negociação do grão é a Bolsa de Chicago.
Na avaliação de Lula, utilizar a soja na produção de biodiesel é prudente apenas no caso de excesso de produção mundial, caracterizado por preços depreciados. "Neste caso, o uso da soja para o biodiesel pode até estimular os preços", disse. Para justificar o seu argumento, o presidente fez uma referência à recente alta da inflação, marcada por elevação no preço dos alimentos. "De repente eu vejo a inflação brasileira causada por commodities e a gente não pode fazer nada."
Mamona
Durante o seu discurso, o presidente rebateu as críticas ao programa de biodiesel do governo federal, que incentiva o uso da mamona como matéria-prima. "Ainda nem começamos a dar uma dimensão industrial para o biodiesel da mamona e muitos estão falando que o programa já fracassou", disse. Segundo ele, a escolha da oleaginosa mais adequada para a produção do biocombustível "pode levar de cinco a dez anos".
Mais uma vez, Lula voltou a defender a produção dos biocombustíveis e a afirmar que ela não compete com os alimentos. "Temos uma grande política de produção de biocombustíveis e uma grande política de produção de alimentos", ressaltou. O programa do governo para o biodiesel prevê incentivos para que a cadeia produtiva da mamona seja formada a partir da agricultura familiar, de modo a garantir abastecimento e renda para o pequeno produtor. Durante a cerimônia, o governador do Ceará, Cid Gomes, anunciou subsídios de R$ 200 por hectare de mamona cultivada na região.
Petrobras
Também em discurso, o presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec, afirmou que três razões levaram a empresa a inaugurar hoje uma unidade de biodiesel: o aumento da demanda por biocombustíveis no Brasil e no mundo; a capacidade do Brasil de responder a esse movimento; e a exigência do governo de que parte da matéria-prima seja oriunda da agricultura familiar.
Na avaliação de Lula, utilizar a soja na produção de biodiesel é prudente apenas no caso de excesso de produção mundial, caracterizado por preços depreciados. "Neste caso, o uso da soja para o biodiesel pode até estimular os preços", disse. Para justificar o seu argumento, o presidente fez uma referência à recente alta da inflação, marcada por elevação no preço dos alimentos. "De repente eu vejo a inflação brasileira causada por commodities e a gente não pode fazer nada."
Mamona
Durante o seu discurso, o presidente rebateu as críticas ao programa de biodiesel do governo federal, que incentiva o uso da mamona como matéria-prima. "Ainda nem começamos a dar uma dimensão industrial para o biodiesel da mamona e muitos estão falando que o programa já fracassou", disse. Segundo ele, a escolha da oleaginosa mais adequada para a produção do biocombustível "pode levar de cinco a dez anos".
Mais uma vez, Lula voltou a defender a produção dos biocombustíveis e a afirmar que ela não compete com os alimentos. "Temos uma grande política de produção de biocombustíveis e uma grande política de produção de alimentos", ressaltou. O programa do governo para o biodiesel prevê incentivos para que a cadeia produtiva da mamona seja formada a partir da agricultura familiar, de modo a garantir abastecimento e renda para o pequeno produtor. Durante a cerimônia, o governador do Ceará, Cid Gomes, anunciou subsídios de R$ 200 por hectare de mamona cultivada na região.
Petrobras
Também em discurso, o presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec, afirmou que três razões levaram a empresa a inaugurar hoje uma unidade de biodiesel: o aumento da demanda por biocombustíveis no Brasil e no mundo; a capacidade do Brasil de responder a esse movimento; e a exigência do governo de que parte da matéria-prima seja oriunda da agricultura familiar.
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