Segundo o delegado da PF, Luciano de Azevedo Salgado, os despachantes cobravam propina de até R$ 30 mil para agilizar processos de certificação de imóveis rurais. "A quadrilha dificultava o trâmite desses processos e o andamento só acontecia com o recebimento da propina", disse ele. O grupo que atuava na Receita Federal praticava crimes como fornecimento de dados sigilosos, cancelamento de créditos tributários, fraude e agilização de processos de restituição de imposto de renda. A investigação, iniciada em 2006, identificou a existência de duas organizações criminosas distintas: uma agia no Incra e outra na Receita Federal. Algumas pessoas envolvidas atuavam nas duas quadrilhas. Segundo a PF, no Incra, o esquema agia principalmente nos Processos de Certificação de Imóveis Rurais em trâmite. A quadrilha cooptava proprietários interessados em obter o documento de suas propriedades rurais, intermediando o pagamento de propina a servidores. Ainda de acordo com a PF, os investigados que atuavam junto à Receita Federal praticavam diversos crimes em prejuízo do erário em troca de recebimento de suborno, tais como fornecimento de dados sigilosos a que têm acesso em razão das funções que ocupam, cancelamento de créditos tributários, fraude e agilização de processos de restituição de imposto de renda e regularização de CPFs. Search
13 de ago. de 2008
Polícia Federal ignora STF e algema 27 corruptos
Segundo o delegado da PF, Luciano de Azevedo Salgado, os despachantes cobravam propina de até R$ 30 mil para agilizar processos de certificação de imóveis rurais. "A quadrilha dificultava o trâmite desses processos e o andamento só acontecia com o recebimento da propina", disse ele. O grupo que atuava na Receita Federal praticava crimes como fornecimento de dados sigilosos, cancelamento de créditos tributários, fraude e agilização de processos de restituição de imposto de renda. A investigação, iniciada em 2006, identificou a existência de duas organizações criminosas distintas: uma agia no Incra e outra na Receita Federal. Algumas pessoas envolvidas atuavam nas duas quadrilhas. Segundo a PF, no Incra, o esquema agia principalmente nos Processos de Certificação de Imóveis Rurais em trâmite. A quadrilha cooptava proprietários interessados em obter o documento de suas propriedades rurais, intermediando o pagamento de propina a servidores. Ainda de acordo com a PF, os investigados que atuavam junto à Receita Federal praticavam diversos crimes em prejuízo do erário em troca de recebimento de suborno, tais como fornecimento de dados sigilosos a que têm acesso em razão das funções que ocupam, cancelamento de créditos tributários, fraude e agilização de processos de restituição de imposto de renda e regularização de CPFs.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário