O número de pobres e indigentes do país caiu, enquanto o de ricos aumentou, entre 2003 e 2008 nas regiões metropolitanas. Os reflexos do crescimento econômico recente mostram uma face mais distributiva de renda do que no passado, com importante redução da pobreza e evolução das faixas de maior poder aquisitivo, mais beneficiadas por ganhos de produtividade.É o que conclui estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado hoje. A população indigente caiu quase pela metade, saindo de 6,04 milhões para 3,12 milhões nos cinco anos. Os pobres são 11,35 milhões, ante os 15,44 milhões do começo do período, e os ricos passaram de 362,26 mil a 476,59 mil. Em relação ao total de brasileiros, os indigentes representavam 13,7% em 2003, diminuindo para 6,6% em 2008. A taxa de pobreza saiu de 35% para 24,1%, enquanto o extrato de maior renda foi de 0,8% para 1%, mantendo patamar que atingiu em 2006.
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