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disputa entre os três deputados federais paulistas pela Presidência do PT promete ser cada vez mais acirrada.
disputa entre os três deputados federais paulistas pela Presidência do PT promete ser cada vez mais acirrada. A candidatura de Jilmar Tatto, do grupo da ministra do Turismo, Marta Suplicy, está em franca ascensão. O próprio grupo de Ricardo Berzoini, ex-Campo Majoritário, admite ser impossível evitar um segundo turno e que este pode ser disputado em condições de igualdade. A recém-lançada candidatura de José Eduardo Cardozo, com o apoio do ministro da Justiça, Tarso Genro, serve para consolidar o quadro de uma disputa em dois turnos, mas dificilmente chegará à fase final. O que os adeptos de Berzoini temem é que Cardozo e o ministro embarquem na candidatura “martista”.

Mais do que a presidência da sigla, o PT discute as eleições para 2010. Uma possível vitória de Tatto seria a senha para que Marta Suplicy se firme como a candidata do partido à sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva. Os planos da ministra, aliás, podem começar por uma ousada articulação em São Paulo. Com a presidência nacional da sigla, alguns “martistas” passariam a defender a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, à prefeitura da capital paulista. Seria o gesto final para levar Marta para o cargo de Haddad e garantir uma vitrine de presidenciável para ela. É um plano de longo prazo, mas que começa em 2 de dezembro, data do primeiro turno da eleição do PT.
No Norte de Minas, a maioria dos diretórios fecharam com Jilmar Tatto, inclusive o grupo da articulação, ligado ao atual presidente Ricardo Berzoini. Jilmar Tatto esteve em Montes Claros e em outras cidades norte-mineira, acompanhado pelo deputado Virgílio Guimarães, seu maior cabo eleitoral em Minas Gerais.
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