Entre tragadas de nicotina, noite dessas, em bar da rua Santa Maria, uma coroa, cujo cabelo levava mais água oxigenada que leite adulterado, subiu nos tamancos, incomodada com fumacê que a Prefeitura solta para protegê-la dos pernilongos e do mosquito da dengue. Considerou um “desrespeito” o caminhão passar em frente ao bar justamente na hora em que bebericava sua cervejinha e exercitava seu prazer tabagista. Justificou sua ira dizendo que a fumaça (a dos mosquitos) faz mal para a saúde (dos humanos). Cúmulo da ironia, enquanto falava, do seu cigarro eram exaladas mais de 5 mil substâncias tóxicas e cancerígenas.
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