Walfrido Mares Guia foi vice-governador de Eduardo Azeredo de 94 a 98.
Em 98 ele foi candidato a deputado federal pelo PTB, aliado dos demo-tucanos tanto na esfera estadual como federal (O PTB apoiou FHC em 98).
Ele participou do quartel-general de campanha de Azeredo. Ao que tudo indica, Marcos Valério era responsável pelo esquema de arrecadação, enquanto Mares Guia orientava as despesas da campanha. Cláudio Mourão, era o coordenador financeiro (provavelmente cuidava da contabilidade).
O relatório aponta que foram repassados a Mares Guia R$ 24,59 milhões para pagamentos das despesas no comitê central de campanha.
Nas suas diligências, a Polícia Federal encontrou quatro folhas manuscritas por Walfrido, com nomes de empreiteiras, siglas, abreviações, números e valores. Em seu depoimento, o ministro confirmou a autenticidade dos papéis e explicou ao delegado Luiz Flávio Zampronha que a anotação "HG", que aparece ao lado de "1.000 mil", significava Hélio Garcia, o ex-governador de Minas, que na época disputava o Senado. Colocada ao lado de "500 mil", as iniciais "JM" se referem à então senadora Júnia Marise.
A empresa que administra os bens da família de Mares Guia (a holding Samos Participação Ltda.), foi usada para obter empréstimo e pagar uma dívida de Azeredo de R$ 700 mil a Claúdio Mourão em 2002. A partir daí, está sendo investigada pela Receita Federal, e há movimentação suspeita, acima do faturamento declarado, o que pode indicar que a empresa tenha sido usada para transações de caixa-2 de campanha.
Mares Guia foi Ministro do Turismo no primeiro governo Lula, contemplando o PTB na aliança governista, e é Ministro das Relações institucionais atualmente.
Mares Guia afirmou que fará uma auditoria em todos os seus negócios e apresentará os dados, espontaneamente, à Receita Federal e à Justiça.
Mas estas denúncias o coloca em situação política delicada. Não se trata de cairmos no mesmo erro que condenamos, da presunção de culpa, e nem sabemos qual a extensão da culpa, se ele tiver.
O fato concreto é que ele teve participação pelo menos no Caixa-2 de Eduardo Azeredo. Se ele teve ou não influência nos esquemas de arrecadação, não sabemos ainda. De qualquer forma seu vínculo com Eduardo Azeredo no governo de Minas e na campanha de 98, não é bom e fragiliza sua posição como articulador político do governo.
Apesar das suspeitas contra ele ser todas referentes ao período em estava envolvido com os demo-tucanos, a imprensa deverá escolhê-lo como alvo preferencial para testar hipóteses as mais diversas, usando-o para dividir as atenções com Azeredo, e tirar o foco do tucanos.
Em 98 ele foi candidato a deputado federal pelo PTB, aliado dos demo-tucanos tanto na esfera estadual como federal (O PTB apoiou FHC em 98).
Ele participou do quartel-general de campanha de Azeredo. Ao que tudo indica, Marcos Valério era responsável pelo esquema de arrecadação, enquanto Mares Guia orientava as despesas da campanha. Cláudio Mourão, era o coordenador financeiro (provavelmente cuidava da contabilidade).
O relatório aponta que foram repassados a Mares Guia R$ 24,59 milhões para pagamentos das despesas no comitê central de campanha.
Nas suas diligências, a Polícia Federal encontrou quatro folhas manuscritas por Walfrido, com nomes de empreiteiras, siglas, abreviações, números e valores. Em seu depoimento, o ministro confirmou a autenticidade dos papéis e explicou ao delegado Luiz Flávio Zampronha que a anotação "HG", que aparece ao lado de "1.000 mil", significava Hélio Garcia, o ex-governador de Minas, que na época disputava o Senado. Colocada ao lado de "500 mil", as iniciais "JM" se referem à então senadora Júnia Marise.
A empresa que administra os bens da família de Mares Guia (a holding Samos Participação Ltda.), foi usada para obter empréstimo e pagar uma dívida de Azeredo de R$ 700 mil a Claúdio Mourão em 2002. A partir daí, está sendo investigada pela Receita Federal, e há movimentação suspeita, acima do faturamento declarado, o que pode indicar que a empresa tenha sido usada para transações de caixa-2 de campanha.
Mares Guia foi Ministro do Turismo no primeiro governo Lula, contemplando o PTB na aliança governista, e é Ministro das Relações institucionais atualmente.
Mares Guia afirmou que fará uma auditoria em todos os seus negócios e apresentará os dados, espontaneamente, à Receita Federal e à Justiça.
Mas estas denúncias o coloca em situação política delicada. Não se trata de cairmos no mesmo erro que condenamos, da presunção de culpa, e nem sabemos qual a extensão da culpa, se ele tiver.
O fato concreto é que ele teve participação pelo menos no Caixa-2 de Eduardo Azeredo. Se ele teve ou não influência nos esquemas de arrecadação, não sabemos ainda. De qualquer forma seu vínculo com Eduardo Azeredo no governo de Minas e na campanha de 98, não é bom e fragiliza sua posição como articulador político do governo.
Apesar das suspeitas contra ele ser todas referentes ao período em estava envolvido com os demo-tucanos, a imprensa deverá escolhê-lo como alvo preferencial para testar hipóteses as mais diversas, usando-o para dividir as atenções com Azeredo, e tirar o foco do tucanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário