A revista ISTOÉ, que divulgou os documentos da Polícia Federal, bem que tentou esfriar o envolvimento do atual governador de Minas Gerais, Aécio Neves, na lama do Mensalão do PSDB mineiro. O esquema capturou mais de R$ 100 milhões na campanha de Eduardo Azeredo, do PSDB.
Calada pela pecúnia estatal, a imprensa mineira, (Estado de Minas, Hoje Em Dia, O Tempo, Jornal de Notícias, A Gazeta, O Norte...) não se manifesta, a não ser para divulgar pálidos desmentidos oficiais.
Mas, está tudo nos autos. Aécio Neves recebeu R$ 110 mil, uma sócia de sua irmã Andréia Neves, operadora do governo mineiro, recebeu R$ 15 mil através de sua empresa de factoring. Há 14 políticos do PSDB listados na contabilidade informal envolvendo o recebimento de R$ 645 mil. A senadora do PSDB, Júnia Marise, recebeu R$ 175 mil.
O atual secretário de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, Custódio de Mattos, recebeu R$ 25 mil. O atual secretário de Ciência e Tecnologia de Minas, Olavo Bilac, recebeu. O atual secretário de Direitos Humanos, João Batista de Oliveira, recebeu. A atual secretária do Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, Elbe Brandão, recebeu.
O inquérito policial acusando integrantes do governo Aécio Neves e seus aliados está completamente fundamentado em documentos e recibos.
Este nariz cheira-cheira não é nada do que você está pensando. É apenas para dizer que tem cheiro estranho no ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário