Familiares da modelo Cristiana Aparecida Fernandes, morta em agosto de 2000, afirmaram em depoimento ao Ministério Público de Minas Gerais, que ela costumava transportar malas de dinheiro de Belo Horizonte a São Paulo e Brasília.O promotor Francisco de Assis Santiago, que presidiu o inquérito da morte, suspeitou que a modelo estivesse envolvida em um esquema de caixa dois de políticos mineiros na eleição de 1998, época da origem do MENSALÃO DE EDUARDO AZEREDO.
Santiago enviou os depoimentos ao promotor-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, e pediu a quebra de sigilo bancário da modelo.- A família trouxe informações sobre o comportamento e a vida dela. E ela vivia deste expediente, de fazer o transporte de valises e malas para determinados políticos - disse o promotor, sem citar nomes.Foram ouvidos os irmãos de Cristiana, Arnaldo e Cláudio Ferreira, e a mãe dela, Maria Conceição Ferreira.
Marcos Valério disse em depoimento à CPI do Mensalão que contraiu empréstimos bancários que foram repassados para campanhas eleitorais de políticos mineiros.
NINGUÉM QUIS SABER QUEM ERAM OS POLÍTICOS MINEIROS.
NINGUÉM QUIS SABER QUEM ERAM OS POLÍTICOS MINEIROS.
E NINGUÉM PERGUNTOU...
As investigações sobre a morte de Cristiana causaram grande repercussão em Minas, porque envolveu nomes de diversos políticos mineiros com os quais ela mantinha contato. Na agenda dela estavam anotados telefones de vários deles: MARES GUIA, NEWTON CARDOSO, AZEREDO, HÉLIO GARCIA, ETC.
O ex-noivo da modelo foi apontado pelo Ministério Público como autor da morte e aguarda o julgamento em liberdade.O advogado da família de Cristiana, Rui Caldas Pimenta, disse que eles querem o esclarecimento do caso.
O ex-noivo da modelo foi apontado pelo Ministério Público como autor da morte e aguarda o julgamento em liberdade.O advogado da família de Cristiana, Rui Caldas Pimenta, disse que eles querem o esclarecimento do caso.
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