O deputado estadual Padre João (PT-MG) lembra que, nas eleições de 2002, em que os candidatos eram os tucanos José Serra (para presidente), Geraldo Alckmin (para governador de São Paulo) e Aécio Neves (para governador de Minas Gerais), o esquema se manteve e foi revelado através de uma outra lista, a chamada Lista de Furnas, ''com o caixa dois superando o valor de R$ 25 milhões somente para os cargos majoritários'', diz ele. Esta lista veio à público através do lobista mineiro Nilton Monteiro. Ela é um conjunto de cinco folhas de papel com o logotipo da empresa Furnas Centrais Elétricas e enumera 156 políticos de 12 partidos que teriam recebido dinheiro por meio da estatal de energia. Perícia da Polícia Federal já confirmou que a lista é autêntica. O lobista disse ter recebido a lista do ex-diretor de Furnas, Dimas Fabiano Toledo, cuja assinatura está no papel, com autenticação em cartório 'por semelhança'. Na lista, aparecem os nomes dos tucanos José Serra como beneficiário de R$ 7 milhões, Alckmin de R$ 9,3 milhões e Aécio Neves com R$ 5,5 milhões. Além do atual governador de Minas, pessoas ligadas a ele, como a sua irmã Andréia Neves e o Secretário de Governo também teriam recebido recursos''.
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