A cidade de Bocaiúva, no Norte de Minas, aparece na nova lista das prefeituras mineiras no rombo provocado pelo esquema de desvios de verbas do FPM, juntamente com Matipó, Maravilhas, Monte Sião, Maripá de Minas, Munhoz, Nova Belém, Paraisópolis, Poté, Ribeirão Vermelho, Ribeirão das Neves, Rio Vermelho, Santa Maria do Salto, Tarumirim, Umburatiba, Abre Campo, Águas Vermelhas, Brasópolis, Brumadinho, Chalé, Dona Euzébia, Guaraciaba, Itaipé, Itanhomi, Jacutinga, Jaíba e Jequitinhonha. O advogado Valzemir José Duarte, preso na quarta-feira pela Polícia Federal, durante a Operação Pasárgada, atuou prestando consultoria jurídica, para evitar que as prefeituras tivessem descontados do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) recursos para pagamento de dívidas contraídas com o INSS, conseguindo liminares impedindo o desconto no FPM.
Na última quarta-feira, durante a Operação Pasárgada, foram presos 14 prefeitos de cidades mineiras (Almenara, Cachoeira da Prata, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Ervália, Itambacuri, Juiz de Fora, Medina, Minas Novas, Rubim, Salto da Divisa, Tapira, Timóteo e Vespasiano) acusados de envolvimento no esquema, além de Weliton Militão, advogados, servidores da Justiça e secretários municipais.
A nova lista de municípios prova que o rombo provocado pelo esquema, que contava com a participação do juiz Weliton Militão, que foi o relator e absolveu o prefeito de Bocaiúva, Alberto Caldeira, no processo eleitoral, pode ser superior aos R$ 200 milhões estimados pela Polícia Federal.
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