Em Brasília, 19 horas...
O protesto “Gilmar Dantas: saia às ruas e não volte ao STF” em frente ao STF foi um sucesso. A praça dos três poderes, em frente ao STF, ficou repleta de velas.
O protesto “Gilmar Dantas: saia às ruas e não volte ao STF” em frente ao STF foi um sucesso. A praça dos três poderes, em frente ao STF, ficou repleta de velas.
Centenas de representantes de movimentos sociais e partidos políticos promoveram na noite de ontem quarta-feira (6), na Praça dos Três Poderes, uma manifestação pacífica pela saída do ministro Gilmar Mendes da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
O movimento recebeu o nome de “Gilmar Dantas: saia às ruas e não volte ao STF”, em alusão aos habeas corpus concedidos por Mendes ao banqueiro Daniel Dantas, quando este foi preso na Operação Satiagraha, e a uma frase usada pelo ministro Joaquim Barbosa em recente discussão com Mendes no plenário do tribunal.
O movimento recebeu o nome de “Gilmar Dantas: saia às ruas e não volte ao STF”, em alusão aos habeas corpus concedidos por Mendes ao banqueiro Daniel Dantas, quando este foi preso na Operação Satiagraha, e a uma frase usada pelo ministro Joaquim Barbosa em recente discussão com Mendes no plenário do tribunal.
Os manifestantes acenderam milhares de velas ao redor de uma bandeira brasileira e em toda a extensão da praça, além de entoarem refrões contra o presidente do STF.“O Judiciário brasileiro ainda não é transparente e a gente acha que tem que ser iluminado. Para isso tem que ter novas figuras. O ministro Gilmar Mendes representa uma parcialidade que não se coaduna com o seu cargo”, afirmou o cientista político João Francisco Araújo, idealizador do movimento. “Fazemos um convite para que ele [Mendes] se retire [do STF]”, acrescentou Araújo.
O P-SOL apoiou a manifestação, com parlamentares presentes e militantes segurando faixas com a inscrição “Xô Gilmar Mendes”. A deputada federal Luciana Genro (RS) ressaltou que a simbologia do protesto já seria significativa, mesmo que a saída de Mendes da presidência do STF não aconteça. “É muito importante essa consciência, que vem se desenvolvendo na sociedade, de que o Supremo não é intocável. De que aqueles homens e mulheres que lá estão têm que prestar contas à sociedade de seus atos e não podem ficar isolados numa redoma de vidro, distantes da opinião pública”, disse Luciana.
No momento do protesto, Gilmar Mendes e vários outros ministros participavam no STF da cerimônia de lançamento do Anuário Jurídico 2009, publicação do site Consultor Jurídico, cujos jornalistas "coincidentemente" são apontados como favoráveis a Dantas.
Do salão em que as autoridades se encontravam era possível avistar a manifestação, ouvir gritos e apitos. A assessoria de imprensa do STF informou que Mendes não iria se pronunciar novamente em relação ao protesto.
Pela manhã, em evento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Mendes disse que não se incomodava com eventuais manifestações contrárias á sua gestão. No fim do ano passado, Mendes chegou a afirmar, em uma entrevista coletiva, que "os protestadores” contra a atuação dele “não enchem uma Kombi”.
O P-SOL apoiou a manifestação, com parlamentares presentes e militantes segurando faixas com a inscrição “Xô Gilmar Mendes”. A deputada federal Luciana Genro (RS) ressaltou que a simbologia do protesto já seria significativa, mesmo que a saída de Mendes da presidência do STF não aconteça. “É muito importante essa consciência, que vem se desenvolvendo na sociedade, de que o Supremo não é intocável. De que aqueles homens e mulheres que lá estão têm que prestar contas à sociedade de seus atos e não podem ficar isolados numa redoma de vidro, distantes da opinião pública”, disse Luciana.
No momento do protesto, Gilmar Mendes e vários outros ministros participavam no STF da cerimônia de lançamento do Anuário Jurídico 2009, publicação do site Consultor Jurídico, cujos jornalistas "coincidentemente" são apontados como favoráveis a Dantas.
Do salão em que as autoridades se encontravam era possível avistar a manifestação, ouvir gritos e apitos. A assessoria de imprensa do STF informou que Mendes não iria se pronunciar novamente em relação ao protesto.
Pela manhã, em evento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Mendes disse que não se incomodava com eventuais manifestações contrárias á sua gestão. No fim do ano passado, Mendes chegou a afirmar, em uma entrevista coletiva, que "os protestadores” contra a atuação dele “não enchem uma Kombi”.
Um comentário:
Ola visitei seu blog e gostei muito e gostaria de convidar para acessar o meu também e conferir a postagem desta semana: Que que tem, que que tem!
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Atenciosamente,
Sebastião Santos.
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