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Desde a reforma previdenciária feita por Fernando Henrique em 1998, esses servidores devem se aposentar pelo INSS, apesar de terem continuado a contribuir no regime previdenciário do Estado.
Se o PLC for aprovado, 98 mil contratados, quase todos da área de Educação, seriam efetivados sem necessidade de prestar concurso público, como determina as constituições Federal e Estadual.
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Desses, cerca de um quarto já estaria em condições de se aposentar pelo Ipsemg, sendo, portanto, beneficiados com a medida. Ou seja: o Estado poderia sanar sua dívida com o INSS e milhares de servidores, contratados há mais tempo e que sempre contribuíram pelo regime próprio, poderiam receber os benefícios dos concursados. Parece bom pra todos.
O problema é que parece tão bom que os deputados resolveram atracar seu vagão nesse trem da alegria. Durante os dois meses de trâmite na Assembléia, nada menos que 16 emendas foram apresentadas por eles. Numa delas, do deputado tucano Irani Barbosa, o benefício seria estendido a empregados do Executivo, do Judiciário e da própria Assembléia. Ou seja: empregados de gabinete dos deputados, contratados há cinco anos, teriam os mesmos direitos de alguém que prestou concurso. Nenhum de nós ignora que grande parte desses contratados tem parentesco com esses adoradores da Fênix do nepotismo, que está sempre a ressuscitar por mais que se a combata. Essa emenda foi barrada nesta quinta-feira pela Comissão de Fiscalização Financeira da Assembléia Legislativa, mas ainda poderá ser votada em plenário, na forma de substitutivo.
Além do absurdo dessa situação, temos outra questão no mínimo incoerente. Enquanto o PSDB nacional não se cansa de criticar o governo Lula pelo inchaço administrativo e o excesso de contratações, o PSDB mineiro defende o mesmo inchaço para beneficiar seus compadres às custas do dinheiro público, mesmo num Estado incapacitado de pagar uma dívida que vem desde 1998.
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Desses, cerca de um quarto já estaria em condições de se aposentar pelo Ipsemg, sendo, portanto, beneficiados com a medida. Ou seja: o Estado poderia sanar sua dívida com o INSS e milhares de servidores, contratados há mais tempo e que sempre contribuíram pelo regime próprio, poderiam receber os benefícios dos concursados. Parece bom pra todos.
O problema é que parece tão bom que os deputados resolveram atracar seu vagão nesse trem da alegria. Durante os dois meses de trâmite na Assembléia, nada menos que 16 emendas foram apresentadas por eles. Numa delas, do deputado tucano Irani Barbosa, o benefício seria estendido a empregados do Executivo, do Judiciário e da própria Assembléia. Ou seja: empregados de gabinete dos deputados, contratados há cinco anos, teriam os mesmos direitos de alguém que prestou concurso. Nenhum de nós ignora que grande parte desses contratados tem parentesco com esses adoradores da Fênix do nepotismo, que está sempre a ressuscitar por mais que se a combata. Essa emenda foi barrada nesta quinta-feira pela Comissão de Fiscalização Financeira da Assembléia Legislativa, mas ainda poderá ser votada em plenário, na forma de substitutivo.
Além do absurdo dessa situação, temos outra questão no mínimo incoerente. Enquanto o PSDB nacional não se cansa de criticar o governo Lula pelo inchaço administrativo e o excesso de contratações, o PSDB mineiro defende o mesmo inchaço para beneficiar seus compadres às custas do dinheiro público, mesmo num Estado incapacitado de pagar uma dívida que vem desde 1998.
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2 comentários:
Muito bom, só faltou a fonte/autoria, Gusmão. O texto acima foi publicado originalmente no blog Tamos com Raiva (www.tamoscomraiva.blogger.com.br) e na revista digital NovaE (www.novae.inf.br). Abraço! :)
Valeu, Gusmão!
E muito me deixa honrada saber que meus textos vêm parar aqui no Em Cima da Notícia, ok? Acompanho seu blog quase todos os dias e gosto muito da sua postura política. Abração! :)
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