Membros de uma "estirpe" fascista que já deveriam ter sido expurgados da Justiça do Trabalho se escondem atrás da toga
O fruto de todo tipo de prática delituosa e trapaça na utilização da Justiça do Trabalho, no período do golpe de 64, procura renovar-se, escondendo atrás de uma jovem fisionomia, porém, mantendo as mesmas práticas fascistas, adotadas pelos capitães da indústria, ao estilo de Mussolini.
Mesmo diante desta realidade, o ministro Vieira de Mello Filho (foto) é promovido para a mais alta corte da Justiça do Trabalho brasileira, representando um perigo real contra a entrada por definitivo do Tribunal Superior do Trabalho (TST) no regime democrático de direito e, por conseqüência, na aplicabilidade da esperada reforma dos direitos trabalhistas.
Sua origem e práticas, além de seu comprometimento com entidades partidárias e patronais, o desabilitam a participar da mais alta Corte do Trabalho. Imaginem, participou na condição de relator do Fórum Nacional do Trabalho, que ofereceu propostas para reforma sindical.
Agora, no governo Lula, apresenta-se como progressista perante a sociedade, mas por trás reafirma os compromissos passados, articulando e atendendo a classe patronal.
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