Em Minas, a distribuição de propina é dentro do Palácio dos Despachos, no gabinete do secretário Danilo de Castro
Embora a mídia nacional tenha “esquecido” de noticiar as investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal (PF) a respeito do cheque de R$ 2 milhões recebidos pelo ex-governador e ex-senador do Distrito Federal Joaquim Roriz, o inquérito encontra-se bastante adiantado.
Nenê Constantino é hoje um dos maiores empresários do setor de transporte de passageiros do Brasil. Além de diversas linhas de ônibus em seu nome, ele tem por todo país participações acionárias ou societárias, na maioria das concorrentes, sendo, atualmente, dono da companhia aérea Gol, administrada pelo seu filho.Porém, sua origem é mineira e, como dito anteriormente, seu “esquema” estende-se por quase todas as concessionárias de Minas Gerais.
Sabidamente, são os concessionários os maiores financiadores de campanhas políticas.
Após as eleições conseguem se manter através da distribuição de propina nas autarquias governamentais, encarregadas de fiscalizá-los. Os recursos originam-se das polpudas e populares “caixinhas”.
Ao contrário do que foi anunciado, Nenê Constantino teria, na verdade, emitido quatro cheques e não um e, a destinação dos recursos, seria para “convencer” deputados federais e senadores a votarem matéria de interesse da categoria no Congresso Nacional.
Embora muito rico, Nenê Constantino apenas arrecadara os recursos.
A estrutura política de Aécio no Congresso ficaria com R$ 1 milhão, como primeira parcela e, mais outras três, após a aprovação da matéria Legislativa.
O esquema de podridão e corrupção no Brasil está tão arraigado, que se formam “Corleones” regionais, que se tornam fonte exclusiva na distribuição dos “benefícios”.
Se a sociedade civil não agir rápido, a institucionalização do crime será concluída.
As ordens para suspender as investigações vieram imediatamente e, principalmente, do ministro da Justiça, pois iria expor o principal esquema de financiamento do PT mineiro, resvalando, inclusive, em atuais e ex-ministros.Evidente que existem delegados e agentes de bem na Polícia Federal que não concordaram com as ordens. Desta vez, não poderão utilizá-los como bode expiatório, acusando-os de ter vazado informações, uma vez que o relatório do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), contendo a movimentação anterior e posterior da conta que originou os cheques, teria vazado antes de ser entregue a PF.
Em Minas, os “aquinhoados” pelo “mimo”, seriam seis deputados federais, um suplente e um senador.
http://www.novojornal.com.br/
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