Search

Compra de votos ou coincidências? - Onda vermelha - Bloco de esquerda e partidos de centro se fortalecem no Congresso - Lula, o preconceito dos poderosos e o complexo de "vira-latas" -Eleição termina em pancadaria em Fruta de Leite - Marina,... você se pintou? Câmara Municipal de Buritizeiro cassa mandato do Padre Salvador - Repercute suspeita de caixa 2 na campanha de Hélio Costa - Lula diz que imprensa brasileira gosta de publicar "notícia ruim" sobre o país - Bicheiro confessa que doou R$ 250 mil para o caixa 2 de Tadeu Leite - Diante das denuncias de corrupção e fantasmas na Prefeitura de Montes Claros, o jornalista Pedro Ricardo pergunta: Cadê o Ministério Púbico? - PT dá o troco no PMDB e abandona Hélio Costa - Caixa 2 pode inviabilizar campanha de Hélio Costa - Dilma dispara e abre 20 pontos - A nova derrota da grande mídia

5 de jun. de 2007

A caixa preta pode ser aberta - Desembargadores serão investigados

Numa medida inédita, 76 juizes do TRF da 2ª Região pedem que desembargadores sejam investigados


Numa atitude inédita no judiciário fluminense, 76 juízes federais de primeira instância requereram ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região (Rio e Espírito Santo) investigação sobre o comportamento dos desembargadores José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, processados no Supremo Tribunal Federal (STF) por conta da Operação Hurricane (Furacão, em inglês) da Polícia Federal. Eles são acusados de negociarem decisões judiciais a favor da máfia dos jogos no Rio.
A 2ª Região tem 200 juízes, mas alguns, como Lana Regueira, mulher de Regueira, não foram procurados. Outros temeram assinar o documento entregue há 15 dias. Nele, os magistrados se solidarizam com a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal, que foi ameaçada em conversa dos desembargadores denunciados. Segundo afirmam, “embora as supostas ameaças tenham sido dirigidas a uma única magistrada, as referências atingem a todos”.
As gravações da Polícia Federal, em outubro, mostram que Carreira Alvim, ao descobrir grampo nos seus telefones, achou que tinham sido pedidos pela juíza e comentou com alguém no seu gabinete: “O negócio é eliminar a Ana Paula". Ao contar a suspeita para Ricardo Regueira, ouviu dele: “Ela é uma filha da puta”.

Nenhum comentário: