A InterTV, emissora afiliada da Globo no Norte de Minas cismou em “apoiar” vaquejadas em todas cidadezinhas, transformando numa atividade comercial altamente rentável, paga com os minguados recursos públicos municipais, e utilizando a prática cruel de maltratar animais, como se isso fosse uma mera diversão. Pode até ser que uma meia dúzia de gatos pingados se divirta com esse tipo de covardia. Os vaqueiros ficam lado a lado de um único boi, quase impedido de correr na pista de areia. O animal é puxado pelo rabo com tanta violência, que às vezes o membro é quebrado ou esfolado pelas mãos dos peões. Os "cowboys", por sua vez, não correm algum risco, a não ser o de não ganhar troféus ou grana pela covardia cometida. Após o massacre de bois, vêm os famigerados forrós de calcinha preta, vermelha e até mesmo sem calcinha, com suas músicas de baixíssimo nível, melódico, de letras de duplo sentido, pornográficas e insinuação ao sexo irresponsável. O ambiente também propicia o consumo de drogas, a bebedeira e, conseqüentemente, a prática da violência. Não há como negar a existência da promiscuidade nesse tipo de evento. O Ministério Público precisa ficar de olho e impedir os abusos dos gestores municipais, gastando verbas públicas com esta atividade. É preciso ficar de olho, ainda, na esperteza de alguns promoteres, que às custas do dinheiro público, iludem a população e arrebentam com animais de forma assustadora e inconseqüente. É preciso, também, que a sociedade protetora dos animais se pronuncie, antes que selvageria deste tipo se alastre a outras espécies de animais.É, sem dúvida, desperdício de dinheiro público e uma verdadeira covardia de homens tendo animais irracionais como vítimas. Um absurdo
4 comentários:
Gusmão,
Parabens pelo texto,há muito tempo que venho fazendo essa observação.Essa tal de ¨vaquejada¨é de uma canalhice terrivel desses prefeitos no afã de chamar atenção do eleitorado.Porque a InterTV não mostra os bastidores após a tal vaquejada?
sds
Olá,
Sou jornalista, trabalho na Revista Horse e estou fazendo uma reportagem sobre os maltratos que os cavalos e bois sofrem nas vaquejadas, que muitos insistem em chamar de esporte.
Li o comentário do leitor de vcs, Luís Carlos Gusmão e gostaria de contatá-lo para um depoimento a minha reportagem.
Tbem gostaria de contar com o apoio de vcs. Essas vaquejadas ainda ocorrem aí em Minas, vcs tem noção de qtos animais (cavalos e bois movimentam por festa)?
Obrigado
Claudio Rostellato
claudio@revistahorse.com.br
Poís é... cada um faz o que gosta, se você gosta de publicar essas postagens, agente AMA correr em vauejada, ADORA ouvir esse tipo de forró que você se refere no texto e conssagra um VENCEDOR aquele que derrubar o boi na faixa!
rapaz se preocupe com corrupção,com falta de investimentos em saude e educação,enfim com politicas publicas;a vaquejada é um esporte genuinamente brasileiro,movimenta uma gama de empregos diretos e indiretos,não a veja apenas como uma forma de alguem ganhar dinheiro ha muito mais que isso envolvido nela;sou medico e levo minha familia pra participar das festas,com certeza ha em qualquer atividade esportiva drogas ,sexo,corrupçaõ etc,mais a vaquejada faz parte da cultura do pais ,como a tourada espanhola.participe mais dela e a veja com outros olhos, o de um vaqueiro nordestino o de um poeta de prosa;e não seja mediocre em seus comentários burlescos.um abraço fraterno.
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