Justiça determina que inquérito corra em segredo de Justiça, mas PF aguarda autorização para prender mais 30 prefeitos
A Justiça determinou que o inquérito da Operação João-de-barro, que apura desvios de recursos da União para municípios, corra em segredo de Justiça. O indício de envolvimento de pelo menos dois deputados federais, dezenas de prefeitos e quatro funcionários da União foi um dos motivos do sigilo.
A Polícia Federal ainda aguarda a autorização para efetuar a prisão temporária de pelo menos 30 prefeitos.
Com a análise dos documentos apreendidos, que começou a ser feita ainda no domingo, os investigadores esperam chegar a nome de outros envolvidos, o que pode gerar uma nova ação da PF.
Além de empresários e lobistas, a PF prendeu vários servidores públicos de Minas e dois assessores do Ministério das Cidades, um da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Um relatório da PF mostrou que todos estavam envolvidos no esquema, no qual os deputados João Magalhães (PMDB-MG) e Ademir Camilo (PTB-MG) são suspeitos de intermediar a liberação de recursos para os municípios. Os dois tiveram seus gabinetes vasculhados pelos agentes federais na última sexta-feira(20).
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