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24 de dez. de 2007

Patrus presidente

Se é para vencer, o nome é Patrus
Durante uma audiência na Câmara, o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, foi surpreendido por uma declaração do deputado Inocênio Oliveira (PL-PE), uma das maiores raposas do Congresso, e especalista na arte de sentir para onde sopra o vento: "Faço tudo o que o Lula mandar, mas tenho a minha preferência, e ela está nesta mesa".
Inocêncio referia-se ao ministro. Dizia, em outras palavras, que seu candidato a presidente é Patrus Ananias.
Pois estive conversando com alguns caciques dos partidos aliados ao governo justamente sobre isso: o sucessor de Lula. A turma não gosta de falar sobre isso abertamente. Então foram conversas "off the records". Mas posso garantir que eram cabeças coroadas do PMDB, do PSB, do PR e do PTB.Reservadamente, o que tenho ouvido é o seguinte: Lula pode preferir lançar a ministra Dilma Roussef como sua candidata, ou pode até deixar o PT lançar a ministra do Turismo, Marta Suplicy. Mas se ele quiser mesmo vencer as eleiçõe, o nome é Patrus Ananias.
Norte-mineiro, o petista Patrus sairia já com apoio do vice-presidente José Alencar e do minisro das Comunicações, Hélio Costa, podendo até obter uma sutil e quase-explícita simpatia do governadr tucano Aécio Neves e do ex-presidente Itamar Franco, praticamente unificando Minas Gerais. Não há eleição presidencial que não passe por Minas.
Patrus, para quem não atenta, é o homem do Bolsa Família. Hoje, praticamente desconhecido. Mas fortíssimo, na hora em que começar a ser apresentado ao eleitorado pobre como o "Homem da Bolsa".
Pois é. Ouvi e registrei. Mas ainda acrescento outra formulação: se Lula não escolher Patrus, se insistir, por exemplo, numa burocrata como a Dilma ou num ome cheio de rejeição como a Marta, ele na verdade estará apostando em outra direção. Estará torcendo pela vitória de José Serra.Não é impossível. Afinal, presidentes da República são figuras esquisitas. O antecessor de Lula, Fernando Henrique Cardoso, fez que apoiava Serra, mas torcia mesmo por Lula (depois se deu mal, mas isso é outra história). Lula também pode achar que um sucessor oposicionista é melhor do que qualquer governista...

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