O jornalista esportivo Juca Kfouri conseguiu duas vitórias recentemente. A Justiça do Rio indeferiu pedido de indenização por dano moral do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. E a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo arquivou representação contra Kfouri de Milton Neves, Roberto Avallone, Paulo Martins e Juarez Soares.
A ação de Teixeira tem origem em outro episódio envolvendo o dirigente: a condenação do presidente do Lance!, Walter de Mattos Jr., após ter escrito artigo criticando a CBF. Kfouri escreveu um texto protestando contra decisão, o que levou Teixeira a pedir a indenização.
A ação de Teixeira tem origem em outro episódio envolvendo o dirigente: a condenação do presidente do Lance!, Walter de Mattos Jr., após ter escrito artigo criticando a CBF. Kfouri escreveu um texto protestando contra decisão, o que levou Teixeira a pedir a indenização.
ProvocaçõesUma entrevista ao programa Provocações, apresentado por Antônio Abujamra na TV Cultura, motivou a denúncia de quatro jornalistas. Na conversa, Kfouri disse que “a relação entre os jornalistas esportivos e a classe dirigente do esporte brasileiro é extremamente corrompida e corruptora” e que 85% da imprensa esportiva é cúmplice do jogo de interesses.
Neves, Avallone, Martins e Soares se sentiram ultrajados e entraram com a representação.
Após ouvir representantes e representado, inclusive em sessão conjunta, a Comissão de Ética decidiu arquivar o pedido. No parecer de Lúcio França, integrante da comissão e também da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, foi concluído que Kfouri não teve intenção de ofender a classe, mas de alertar sobre riscos no ofício de informar e formar opinião, e que não houve infração ética.
Tanto trecho da sentença como o parecer do sindicato podem ser lidos no blog de Juca Kfouri.
Neves, Avallone, Martins e Soares se sentiram ultrajados e entraram com a representação.
Após ouvir representantes e representado, inclusive em sessão conjunta, a Comissão de Ética decidiu arquivar o pedido. No parecer de Lúcio França, integrante da comissão e também da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SP, foi concluído que Kfouri não teve intenção de ofender a classe, mas de alertar sobre riscos no ofício de informar e formar opinião, e que não houve infração ética.
Tanto trecho da sentença como o parecer do sindicato podem ser lidos no blog de Juca Kfouri.
Fonte: Comunique-se
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