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4 de dez. de 2007

Qual é o peso da imprensa mineira?

Caiu como uma bomba a pesquisa do Datafolha, divulgada nesse domingo (2), sobre o favorito para suceder Lula. O governador mineiro aparece em oitavo lugar na intenção de votos, em um levantamento feito em todo país pelo instituto. A margem de erro da pesquisa é de 2%. Foram entrevistadas 11.741 pessoas em 390 municípios de 25 estados da federação. A metodologia utilizada foi a mesma adotada nos períodos pré-eleitorais. Como então explicar o fraco desempenho do governador mineiro, já em seu segundo mandato frente ao governo? Principalmente porque vem maciçamente ocupando a mídia, através de um denominado “planejamento estratégico”, executado por mais de duas centenas de profissionais espalhados pelas diversas agências de propaganda contratadas. A verba de publicidade anual do Governo de Minas, levando-se em conta as estatais Codemig, Cemig, Copasa e outras verbas de campanhas das diversas secretarias estaduais, chega a uma quantia superior a R$ 80 milhões de reais. A causa do mau desempenho do governador seria a escolha de uma estratégia errada pelos comunicólogos que, desta forma, estariam impedindo a propagação de uma boa imagem do governador mineiro para o restante do país? Evidente que não. A qualidade das peças divulgacionais, desenvolvidas pelas agências, é de nível internacional. Com relação ao valor da verba destinada à divulgação, a grosso modo e suficiente, alguns a consideram exagerada. (...) Mesmo gastando R$ 80 milhões por ano em publicidade, por que o governador mineiro aparece tão mal situado na pesquisa? A resposta, se independente, é simples... Em Minas, como no resto do país, a publicidade do governo ao invés de fazer bem ao governador tem o descredenciado. É preciso que se diga a verdade: “A maioria absoluta da opinião pública nacional enxerga, na publicidade feita pelo governo mineiro, uma forma de comprar o silêncio da imprensa”. (...) Minas sumiu da mídia nacional. Há mais de dois anos não se produz qualquer material jornalístico nas redações de rádios e televisões mineiras que formam rede nacional. Sabem por quê? Medo. É isso mesmo, medo. O último jornalista mineiro que fez uma reportagem a respeito do tráfico de drogas na região denominada Lagoinha, em Belo Horizonte, foi posto na rua. Embora diante do gigantismo dos custos de um grande jornal, de uma TV ou rádio, além da inexistência de outros anunciantes no estado, temos que afirmar ser o comportamento da imprensa mineira um suicídio. A não publicação ou divulgação, pelos considerados “grandes veículos” da imprensa mineira, da pesquisa Datafolha é sinal que todos sentiram o golpe. Texto retirado do site: www.novojornal.com.br

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