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28 de fev. de 2009

Entidades sociais repudiam declaração de Gilmar Mendes

O Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo(FRNA) e a Confederação Nacional de Bispos do Brasil(CNBB) manifestaram publicamente repúdio às declarações do presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), ministro Gilmar Mendes, dos presidentes do Senado e da Câmara de Deputados, senador José Sarney(PSDB-AP) e o deputado Michel Temer(PSDB-SP), referentes ao conflito de terras ocorrido durante o Carnaval em Pernambuco e São Paulo.
Os parlamentares criticaram as ocupações realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra(MST) no Pontal do Paranapanema, São Paulo, em duas fazendas - Consulta e Jabuticaba - em São Joaquim do Monte, Pernambuco. Na ocupação pernambucana, o conflito resultou na morte de quatro pistoleiros que faziam a segurança das fazendas. De acordo com nota do MST, as mortes ocorridas em Pernambuco foram resultado de uma “ação em legítima defesa, a que os trabalhadores tiveram de recorrer para evitar mais um massacre”. O movimento relata que pistoleiros e milícias armadas rondavam os dois acampamentos desde o sábado(21). Eles entraram no local e agrediram um trabalhador.
O tumulto começou quando um dos segurança sacou uma arma. O MST ressalta a importância das ocupações como “ferramentas na luta pela terra”, e “repudia a violência como solução para os conflitos no campo”. Gilmar Mendes, em declaração à imprensa na última quarta-feira(25), classificou como “ilegais” as ocupações realizadas pelo MST e condenou o financiamento público à entidades que promovem tais ações. Michel Temer e José Sarney apoiaram o presidente do STF. “A lei é muito clara.
Não pode haver dinheiro público para subsidiar tais movimentos, que agem contra o Estado de direito. Dinheiro público para subsidiar ilicitude é ilicitude”, afirmou Sarney. Para o FNRA, as declarações dos parlamentares são “carregadas de preconceito e rancor de classe” contra os movimentos sociais e sindicais do campo, e ressalta que a luta pela terra no Brasil, através da atuação dos movimentos sociais, é inspirada na garantia dos direitos humanos. “Lastimamos que o Presidente do STF, que é o guardião da Constituição Federal, não tenha incorporado à história de luta das classes populares nacionais”, diz a nota do FNRA.
O porta-voz da CNBB, padre Nelito Dornelas, criticou a parcialidade contida nas reações públicas contra o MST e afirmou que a entidade espera que o caso seja apurado rapidamente e que os culpados sejam punidos. “A igreja fica indignada com essa parcialidade. Por que a Justiça é tão ágil para se posicionar contra os movimentos sociais, mas não para julgar os latifundiários? Somos radicalmente contra a morte, mas essa parcialidade nos entristece”, disse o padre Dornelas em entrevista ao Jornal do Brasil.
Diante das declarações de Gilmar Mendes, Michel Temer e José Sarney, os movimentos sociais, integrantes do FNRA, defendem que a luta pela reforma agrária não vai recuar e afirmam “se sentem desafiadas e estimuladas a renovar suas alianças e dar continuidade à luta histórica em nome dos companheiros e companheiras que tombaram nesta caminhada”.

8 comentários:

Anônimo disse...

Gilmar Mendes, Temer e Sarney trabalham e governam para elite, querem que as classes menos favorecidas se dane, pobre só tem valor nas vesperas de eleições, fechou a urna, manda o pobre pastar, passar fome para que eles possam comer o dinheiro dos pobres, se não é os pobres, como que eles vão assegurar a mamata.

Anônimo disse...

Quem viu a revista Veja da semana passada viu o que está por trás desses movimentos

Anônimo disse...

Ô anônimo!
Naõ sei o que saiu na veja, mas veja e merda é a mesma coisa...
Obviamente que o Gilmar Mendes, com uma rica história de falctruas no seu estado mato grosso e Sarney latifundiaário, nunca vão concordadr com as estratégias de luta pela terra dos movimentos sociais e do MST.

Anônimo disse...

Lunga,
A Igreja Católica comete erros atrás de erros, a bispaiada acha que ao entrar em conflitos de terra tá fazendo a tal de justiça social,o que tá faltando mesmo é vergonha na cara deste bispos, o maior dono de terrenos super valorizados no Brasil é a propria Igreja.Por mais besteiras que cometem, a fé permanece inabalavel no coração do povo.Quem tem o poder de fazer a tal reforma é Governo Federal,mas parece que se deram mal,alem da terra,tratores,agua,luz e feira,só faltando uma familia de japoneses para trabalharem pra essa tropa de vagabundos que é os sem-terra.

Anônimo disse...

Globo, Folha de São Paulo, Veja, Isto é, record, sbt, bandeirantes, estado de minas, hoje em dia são verdadeiras forma de manter o poder da elite burra brasileira. Esse meio de imprensa passa longe e desse o pau nos movimentos sociais, qualquer grupo que luta pelo seu direito, é chamado de bardeneiro. Mas a mídia esquece que a modernização economica foi que levou a concrentação de riquezas nas mãos de poucos, espanhando a miséria generalizada na grande maioria da população brasileira. Uma musica que retrata bem essa desigualdade social, é a musica dos Titãs miséria composta por Paulo Mikolos / Sergio Britto / Arnaldo Antunes

Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Índio, mulato, preto, branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Filhos, amigos, amantes, parentes
Riquezas são diferentes
Ninguém sabe falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes

Riquezas são diferentes


Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Fracos, doentes, aflitos, carentes
Riquezas são diferentes
O Sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Cores, raças, castas, crenças

Riquezas são diferenças

A morte não causa mais espanto
O Sol não causa mais espanto
A morte não causa mais espanto
O Sol não causa mais espanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Cores, raças, castas, crenças

Riquezas são diferenças

Índio, mulato, preto, branco
Filhos, amigos, amantes, parentes
Fracos, doentes, aflitos, carentes
Cores, raças, castas, crenças
Em qualquer canto miséria
Riquezas são miséria
Em qualquer canto miséria

Anônimo disse...

Não concordo com o Anônimo (Domingo, Março 01, 2009 1:09:00 PM)... A Veja não é uma merda... Muito pelo contrário, ela desempenha um excelente papel diante daquilo que é proposto a ela: defender as elites e denegrir os pobres.

Anônimo disse...

Em resposta ao anonimo 02-09-2009 7:42 PM, a veja está programada e comandada realmente para defender as elites burras de nosso país e denegrir os pobres.

Anônimo disse...

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