Search

Compra de votos ou coincidências? - Onda vermelha - Bloco de esquerda e partidos de centro se fortalecem no Congresso - Lula, o preconceito dos poderosos e o complexo de "vira-latas" -Eleição termina em pancadaria em Fruta de Leite - Marina,... você se pintou? Câmara Municipal de Buritizeiro cassa mandato do Padre Salvador - Repercute suspeita de caixa 2 na campanha de Hélio Costa - Lula diz que imprensa brasileira gosta de publicar "notícia ruim" sobre o país - Bicheiro confessa que doou R$ 250 mil para o caixa 2 de Tadeu Leite - Diante das denuncias de corrupção e fantasmas na Prefeitura de Montes Claros, o jornalista Pedro Ricardo pergunta: Cadê o Ministério Púbico? - PT dá o troco no PMDB e abandona Hélio Costa - Caixa 2 pode inviabilizar campanha de Hélio Costa - Dilma dispara e abre 20 pontos - A nova derrota da grande mídia

10 de jun. de 2010

Helio Costa caminha para ser derrotado no primeiro turno

Aliados deixam Hélio Costa para fazer "Dilmasia" e "Pimentécio"
PSB de Marcio Lacerda deve ser a segunda baixa da aliança PT e PMDB
Brasília. Apenas dois dias depois de ser oficializada, a aliança PT-PMDB ao governo de Minas, encabeçada pela candidatura do senador Hélio Costa (PMDB), começa a sofrer as consequências de um movimento apelidado de "Dilmasia" e "Pimentécio". Partidos que são da base de Lula, mas também integram a ala de sustentação do governo tucano em Minas, como o PR e PSB, já sinalizam o apoio à candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, e à reeleição do governador tucano Antonio Anastasia - o "Dilmasia". Mas, essas siglas devem também apoiar as candidaturas ao Senado do ex-governador Aécio Neves (PSDB) e do ex-prefeito da capital Fernando Pimentel (PT) - o "Pimentécio". PT, PSDB, PR e PSB estiveram juntos em 2008, quando elegeram Marcio Lacerda (PSB) prefeito da capital.

Ontem, o diretório estadual do PR decidiu não apoiar nenhuma candidatura ao governo do Estado nem ao Senado e ainda propor uma coligação com o PSDB, do governador Antonio Anastasia, para a eleição proporcional, liberando deputados para apoiarem a reeleição do tucano.

Apesar das medidas ainda precisarem ser referendas pela executiva nacional da sigla, na convenção do dia 27 de junho, o presidente estadual do PR, Clésio Andrade, retirou oficialmente sua pré-candidatura ao Senado. Clésio era considerado nome quase certo ao lado do ex-prefeito Fernando Pimentel (PT) e de Hélio Costa na chapa majoritária de petistas e peemedebistas. Em nota, o dirigente do PR mineiro confirma a debandada e ainda destaca a manutenção do apoio à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

A decisão do PR mineiro foi acertada ontem, em uma reunião em Brasília com a bancada mineira da sigla. Além dos parlamentares considerarem mais vantajosa a coligação proporcional com os tucanos, pesou na decisão o fato da maior parte da legenda ter reprovado a escolha do candidato da aliança PT-PMDB ter partido da cúpula nacional dos dois partidos. O PR preferia Pimentel a Hélio Costa como candidato ao governo do Estado.

O presidente estadual do PMDB, Antônio Andrade, disse ter sido surpreendido pela nota do PR e pela retirada da pré-candidatura de Clésio ao Senado. Clésio teria dito ao peemedebista, em uma conversa por telefone ontem à tarde, ter sido vencido pela maioria do partido, favorável à ruptura com a candidatura da base de Lula em Minas.

Socialistas.O PSB deverá ir pelo o mesmo caminho do PR. Ontem, dirigentes do partido se reuniram com o governador Anastasia, mas ainda não bateram martelo. A decisão sobre os apoios só deverá ser tomada na próxima semana. Mas, socialistas já admitiram, longe dos gravadores, que vão fazer o Dilmasia e o Pimentécio.

Ontem Anastasia disse que está otimista com a negociação com o PR, PSB e PDT. "As conversas avançam e vai ter a hora certa para anunciar o acordo", disse.

União não é novidade

Em 2008, PSB e PMDB foram adversários em Belo Horizonte. O socialista Marcio Lacerda disputou com o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB) a Prefeitura de Belo Horizonte. Lacerda contou com os apoios do PT de Fernando Pimentel e do PSDB de Aécio Neves, além do PR.

O PMDB conseguiu a adesão de uma dissidência petista à candidatura de Leonardo Quintão e levou a eleição para o segundo turno, quando também contou com o apoio do PCdoB. Entretanto, Quintão foi derrotado.

"Puxador de votos"

Recorde. O ex-ministro Patrus Ananias já foi candidato a deputado federal em 2002. Naquela oportunidade, o petista obteve cerca de 520 mil votos, a maior votação para o cargo da história recente de Minas.

Interesse. Alguns partidos, inclusive, já manifestaram o interesse em compor com o PT, caso Patrus esteja na chapa. No entanto, os petistas insistem em não se aliarem a ninguém, tanto nas chapas para deputado estadual como para federal.
Fonte: O Tempo 

Um comentário:

Anônimo disse...

Helio Costa, Clesio Andrade, Patrus, Pimentel entre outros vão fazer o que Lula e Alencar mandar. Ficam fazendo esse joguinho de palavra nas reportagem, mas no final quem manda é Lula e Alencar. Manda quem pode, obedece quem tem juizo.