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9 de jun. de 2010

Sandra Starling anuncia sua saída do PT e diz que a legenda acabou


A disputa entre PT e PMDB ainda pode causar traumas nas duas legendas para a campanha deste ano. Ambas as siglas correm risco de irem rachadas internamente para as eleições. Além disso, figuras históricas dos dois partidos questionam a união.

A ex-deputada Sandra Starling anunciou que deixará o PT hoje. Fundadora e primeira candidata ao governo de Minas pela legenda, em 1982, ela disse que se sente "violentada" com a decisão tomada e reclama que o desejo da militância do partido não foi respeitado. "Houve todo um processo para a escolha de um candidato ao governo (prévias). Eu fui lá e votei. Agora vem a direção e diz que não teremos candidato. Isso não é um partido. E se não é, o que vou ficar fazendo nele? Para mim é o fim. Eu considero que o PT morreu. O PT acabou", desabafou Starling no último dia de seus 30 anos de história do PT.

Sandra destacou que as figuras mais tradicionais do partido não concordam com o que foi feito e não devem participar da campanha. "Tenho absoluta certeza de que a militância da velha guarda e mesmo os que chegaram depois e aprenderam a respeitar o partido não vão se envolver na campanha. Eles devem estar tão tristes quanto eu", disse.

Dentro do partido, a insatisfação é grande. Durante a reunião da executiva estadual, os telefones da sede do PT de Minas não paravam de tocar. Eram militantes querendo registrar a indignação com o apoio a Hélio Costa (PMDB) para o governo.

Proporcionais. Na reunião, alguns petistas reafirmaram que o partido deve seguir sozinho nas disputas proporcionais. O vice-presidente do PT de Minas, Miguel Corrêa, afirmou que a partir de agora os interesses do PT serão prioridade das lideranças. No entanto, o deputado confirmou o apoio à candidatura de Hélio Costa e os esforços para atrair a militância. "O partido vai conversar com o PMDB, ouvir o que o PMDB tem a dizer, e vamos compor com eles. Mas agora vamos resolver os interesses do PT - a disputa do Senado e dos deputados", afirmou o vice-presidente do PT.

Já o peemedebista e ex-governador Newton Cardoso disse ontem que o único meio de a aliança entre PMDB e PT dar certo é a coligação ser repetida também para a eleição proporcional (de deputados federais e estaduais).

Newton explicou que para que a militância do PMDB entre de forma efetiva na campanha é necessário que os candidatos a deputado federal e estadual sejam prestigiados em uma aliança proporcional. "Quem faz campanha no interior é deputado e prefeito. Se a aliança não estiver toda amarrada com os deputados estaduais e, federais, isso não vai dar certo", disse.

Pelo acordo feito entre PT e PMDB, quem ficasse com a cabeça de chapa faria também a aliança para as proporcionais.
Fonte: O Tempo 

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